O motivo para João Simões ter ido para a bancada

Titular com o Nápoles para a Champions na quarta-feira, na bancada com o SC Braga no domingo. Uma mudança radical, do dia para a noite, que motivou dúvidas sobre o real motivo de tão drástica decisão de Rui Borges. Foi apenas opção técnica do treinador, que falou com o médio de 18 anos e também com o defesa Matheus Reis, o outro preterido da ficha de jogo com os minhotos. Também ele apenas por opção.

João Simões assistiu ao jogo com o SC Braga – 1-1 na jornada 8 do campeonato – no camarote reservado aos jogadores e famílias da equipa principal, depois de em Nápoles ter jogado 78 minutos no encontro da 2.ª jornada da UEFA Champions League e que os italiano ganharam por 2-1. Mas ao contrário do encontro de domingo, na quarta-feira a exibição leonina foi bem conseguida e a derrota injusta, com o camisola 52 em plano de grande destaque. Ao ponto de muito ter-se estranhado a ausência com os bracarenses.

Apenas opção técnica, explicada por Rui Borges antes do jogo, na altura de anunciar o onze, que apenas é revelado aos jogadores bem perto da hora dos jogos – o técnico procura com esta prática gestão de azias, de fugas de informação e de manter o estado de alerta constante.

Apesar da explicação, também dada a Matheus Reis – de fora só mais os lesionados de longa duração Nuno Santos e Daniel Bragança –, e da procura de gestão de azias, João Simões ficou na mesma… aziado, mas azia normal de quem queria muito e tinha expectativa de ir a jogo.

João Simões, recorde-se, tem contrato com o Sporting válido até junho de 2030, depois de ter renovado em novembro de 2024. Esta temporada participou ainda apenas em três jogos dos verdes e brancos, dois minutos no 2-1 com o Famalicão, um minuto no 3-0 com o Moreirense, 78’ no 1-2 com o Nápoles, para um total de 81 minutos, ainda sem golos ou assistências.

Nesta temporada João Simões procura espaço, até agora terceiro na hierarquia para a posição ao lado de Morten Hjulmand no miolo, atrás de Morita (9 jogos, 445 minutos, sem golos mas com uma assistência) e de Kochorashvili (10 jogos, 422 minutos também sem golos e com um passe para companheiro marcar).

Na época passada foi promovido à equipa A, de forma definitiva e com minutos, em novembro, quando João Pereira saiu da equipa B para substituir Ruben Amorim, que partira para o Manchester United. Com a chegada de Rui Borges manteve a posição e até a reforçou quando onda de lesões assolou o meio-campo. Acabou com 18 participações em jogos da equipa A, 11 como titular, num total de 874 minutos com um golo e uma assistência.

Com isso também despertou interesses e passou a constar no radar de muitos clubes dos mais fortes campeonatos da Europa, que o mantêm debaixo de olho.