José Mourinho a levantar a primeira Premier League do Chelsea em 50 anos
José Mourinho a levantar a primeira Premier League do Chelsea em 50 anos - Foto: IMAGO

Mourinho e o plantel de 2004/05: «Com 45 anos, venceríamos a atual equipa do Chelsea»

Técnico português revelou que recebeu uma mensagem de um antigo jogador seu, já reformado, a afirmar que bastavam duas semanas de treino para bater os jovens do clube

Já passaram 20 anos desde que José Mourinho liderou o Chelsea para a primeira conquista da Premier League em 50 anos e o português revelou que, recentemente, recebeu uma mensagem curiosa de um dos jogadores desse plantel.

«Um desses jogadores de 2004/05, há algumas semanas, quando o Chelsea jogou contra o Arsenal escreveu-me uma mensagem. Não vos vou dizer quem é, mas ele tem agora, digo eu, 45 anos, qualquer coisa assim. Todos eles têm mais ou menos 45 anos e um deles escreveu-me, não foi o John [Terry] nem o Frank [Lampard], e disse-me: 'Chefe, se reunisse a equipa de 2004/05 e fizesse um campo de treinos durante duas semanas, venceríamos a atual equipa do Chelsea!'», revelou em entrevista ao The Telegraph, ao lado dos seus dois antigos jogadores.

«Claro que era uma piada, mas esta era uma mensagem de que éramos tão bons, éramos tão, tão fortes que, com 45 anos, treinamos durante duas semanas e vencemos a atual equipa do Chelsea. Entre nós, continuamos a ser uma equipa», explicou o treinador do Fenerbahçe.

Nessa época histórica de 2004/05, os blues sofreram apenas 15 golos em 38 jogos, o melhor registo de sempre na liga inglesa - e terminaram invictos em casa, perdendo apenas, fora de portas, um jogo, diante do Manchester City (0-1) -, algo que o português acredita que nunca vai ser superado.

«Não creio que alguma vez seja ultrapassado, sinto que é muito, muito difícil e o John [Terry] tem razão. Uma coisa era até sermos campeões e depois de sermos campeões a mentalidade mudou, mas digamos que são 15 golos sofridos. É muito, muito difícil», atirou.

«Estou orgulhoso, porque não é um recorde do Petr Cech, não é um recorde do John Terry, ou do Gallas, ou do Ricardo Carvalho. É o recorde de toda a gente. É o registo do primeiro jogador de ataque que pressionava, é o registo da forma como defendíamos as bolas paradas. É o registo do esforço que todos faziam. É o registo da disciplina tática. É o registo da responsabilidade. É o registo de que só uma equipa o consegue fazer», finalizou.

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