Mbappé pisca o olho a colega de seleção: «Joga num grande clube, mas há melhores...»
Dayot Upamecano é um dos grandes defesas-centrais da Europa neste momento, e termina contrato com o Bayern Munique no próximo verão.
Por isso mesmo, são muitos os interessados que se perfilam para recrutar o internacional francês, segundo a imprensa internacional, como por exemplo o Real Madrid, o Liverpool e o Chelsea.
Upamecano já disse sentir-se honrado por estar a gerar interesse de outras equipas e esta quarta-feira recebeu um piscar de olho de Kylian Mbappé para se juntar ao colega de seleção no Real Madrid.
«Ele sente-se muito bem, está cheio de confiança e segurança. Está na discussão para melhor defesa do mundo [esta época]. Para mim, faz parte do grupo de defesas dominantes. É capaz de acompanhar os avançados e ganhar duelos. É uma mais-valia tática», começou por dizer Mbappé, em conferência de imprensa, antes do jogo da França com a Ucrânia, que pode valer a qualificação para o Mundial 2026.
«Está num grande clube, o Bayern, não há muitos que sejam melhores... Mas há melhores», prosseguiu, a sorrir. «Não vou dizer nada, mas quando se fala de um jogador deste calibre, todos os clubes estarão atentos para o contratar», acrescentou.
Na véspera do encontro com a Ucrânia, o capitão dos bleus recusou voltar a abordar a polémica com o rapper Orelsan e elogiou também outro companheiro de balneário, Rayan Cherki.
«É um talento especial. Para mim, ele tem um dom que está a explorar. É um talento inato, espetacular. Integrou-se muito bem no grupo e no Manchester City, o que não é fácil. Espero que continue assim. Connosco, começou bem», afirmou.
«Na seleção, não há tempo para automatismos. Não sei se ele vai jogar amanhã [quinta-feira], mas sabe o que tem de fazer e tem as qualidades para isso. Se jogar, tal como os 11 que vão começar e os cinco que vão entrar, terá de provar que merece esta camisola.»
A recordação do 13 de Novembro
A França defronta a Ucrânia esta quinta-feira, dia 13 de novembro, no décimo aniversário dos atentados terroristas de Paris que vitimaram 130 pessoas. Nessa noite, a seleção gaulesa também jogou, frente à Alemanha, e o jogo no Stade de France foi alvo de tentativa de atentado.
«Gostaria de dizer algumas palavras em nome da equipa de França, do staff e dos jogadores. Amanhã será um dia especial. Queríamos deixar um pensamento para as pessoas afetadas [a 13 de novembro de 2015]. (...) Sabemos que não será um dia feliz, mas queremos que os franceses entendam que a comemoração desta data faz parte das coisas importantes», começou por dizer, por iniciativa própria.
«Eu estava no Mónaco, a ver o jogo. Recebi as notícias como toda a gente. Houve medo, foi perto da minha casa, os meus pais ainda estavam em Bondy. Ligamos aos nossos entes queridos e depois vemos as atrocidades que estão a acontecer. Sentimos tristeza e queremos que aquilo acabe. Jogar dez anos depois é especial. Não no bom sentido, mas vamos tentar homenagear ao longo do dia as pessoas que foram afetadas, as vítimas. À noite, voltaremos ao nosso trabalho e tentaremos dar a nossa melhor versão, para que as pessoas tenham um dia o menos difícil possível», garantiu ainda.