Rui Borges abraçado a Fotis Ioannidis (Foto: Sérgio Miguelk Santos)
Rui Borges abraçado a Fotis Ioannidis (Foto: Sérgio Miguelk Santos)

«Maxi Araújo dá-nos aceleração, ataque à profundidade e jogo interior», analisou Rui Borges

Treinador satisfeito com os quatro golos marcados e também por não ter sofrido nenhum. Elogios a Eduardo Quaresma e a Maxi Araújo

Rui Borges, na zona de entrevistas rápidas, mostrou-se naturalmente satisfeito com a goleada (4-0) do Sporting ao Rio Ave: «Estávamos muito lentos a fazer a bola rodar no primeiro tempo, muito previsíveis, com muitas perdas de bola e muitos passes falhados. Permitimos que o Rio Ave colocasse em campo as armas em que os seus jogadores são mais fortes, ou seja, o contra-ataque e o ataque rápido. A segunda parte, sim, foi à nossa imagem. Tivemos mais variação de bola, mais ataques, acelerámos um pouco o nosso jogo ofensivo e andámos mais perto daquilo que temos sido.»

O treinador do Sporting falou ainda da importância que Maxi Araújo tem na sua estratégia: «Sim, ele está muito bem e dá-nos aceleração e ataque à profundidade, além de nos oferecer também jogo interior e largura, algo que talvez muita gente não estivesse à espera, porque via nele apenas um bom lateral», explicou, acrescentando de seguida: «O Fotis estava a baixar demasiado na primeira parte e depois não estava nas zonas que queríamos, o que nos levava a perder muitas bolas no jogo interior. Com pequenos ajustes comportamentais, na segunda parte fomos mais dinâmicos e intensos e chegámos aos golos.»

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Claramente satisfeito com os quatro golos marcados, Rui Borges destacou ainda outro pormenor: «Estou contente por termos marcado esses quatro golos, mas também por não termos sofrido. O Rio Ave lançou mais tarde o André Luiz, que é muito rápido a atacar a profundidade e a explorar uma eventual fragilidade do Gonçalo Inácio, por já ter visto um cartão amarelo. No entanto, estivemos muito equilibrados e acabámos por fazer um grande jogo, apesar de todos os problemas que tivemos, com o Maxi doente, o Fotis doente… O Edu [Eduardo Quaresma] fez uma grande segunda parte e um belíssimo jogo. Também está doente, tal como estavam o Maxi e o Fotis [Ioannidis]. Há pouco estava a brincar e disse aos jogadores que o Edu fez uma segunda parte de Seleção Nacional.»

Os cinco pontos de vantagem sobre o Benfica não deixam o treinador tranquilo: «Não me dizem nada. Resta-me focar nos nossos jogos, que é aquilo que controlamos. Estamos também a cinco pontos do primeiro classificado, por isso temos de controlar aquilo que fazemos bem.»

Por fim, uma projeção para 2026: «Bom 2025, sim. Quem faz os jogadores é o clube. Queremos ficar na história e ganhar troféus e competições, dando sempre o nosso melhor.»