Sterling na bancada ainda durante o empréstimo no Arsenal
Sterling na bancada ainda durante o empréstimo no Arsenal - Foto: IMAGO

Maresca e os proscritos: «O meu pai, pescador, trabalhou das 2 da madrugada às 10»

Treinador do Chelsea abordado sobre casos de Disasi e Sterling, que treinam à parte; Maresca garante que têm todas as condições para trabalhar e lembra... profissões mais duras

O treinador do Chelsea, Enzo Maresca, enfrentou perguntas difíceis após a derrota frente ao Bayern de Munique, mas o mais difícil é mesmo a questão interna dos jogadores que treinam à parte.

Quando questionado sobre as conversas entre a Associação de Futebolistas Profissionais (PFA) e o Chelsea relativamente ao afastamento de Raheem Sterling e Axel Disasi, o italiano recorreu ao exemplo do seu pai... que é pescador.

Questionado sobre que efeitos negativos pode ter na saúde mental dos jogadores, por treinarem e fazerem as refeições separados dos colegas, sacou então a cartada familiar: «Não é só o Chelsea, é assim em todos os clubes do mundo. Quando, por qualquer razão, o jogador e o clube não chegam a uma solução, dá-se ao jogador as condições para treinar, mas se não faz parte do plantel, então não faz parte do plantel. O meu pai tem 75 anos e, durante 50 anos, tem sido pescador, a trabalhar das duas da manhã até às dez da manhã. Isso sim é triste na vida – não a forma como trabalha um jogador.»

«Já estive na situação deles enquanto jogador e, com certeza, sei que não é a melhor sensação. Por várias razões, é a situação em que estamos. O clube está a dar-lhes a oportunidade de trabalhar da forma correta e é tudo o que posso dizer.»

Depois de ter estado emprestado na época passada ao Arsenal, Sterling voltou aos blues, mas não soma qualquer minuto esta época. Axel Disasi esteve emprestado ao Aston Villa, mas também permanece inativo.