Lucas França esticou a crença (as notas do Nacional)
O Nacional teve as suas cautelas defensivas, mas, em rigor, não colocou um autocarro à frente ao seguro Lucas França. Nada disso. Foi, seguramente, a equipa que esta época melhor interpretou as exigências de uma batalha contra este renovado FC Porto. Sem bola, os madeirenses compactaram-se num 5x4x1, com Matheus Dias a recuar para a zona dos dois centrais, Léo Santos e Zé Vítor.
Com bola (e só tiveram alguma na 2.ª parte), aplicaram o seu habitual 4x3x3, com Paulinho e Pablo Ruan como extremos e Jesús Ramírez como referência goleadora. O susto com o golo anulado a Borja Sainz (6) não abalou o Nacional, mas a verdade é que na 1.ª parte os madeirenses limitaram-se a defender.
João Aurélio, que no geral até fez uma boa exibição, aplicou demasiada dureza num lance na área com Borja Sainz. O árbitro não viu, mas o VAR, sim, e Samu converteu o penálti. Mais solto após o intervalo, o Nacional ainda visitou a área de Diogo Costa, num centro bem medido de João Gomes, e teve mais bola no meio-campo portista. Neste período, Laabidi e Igor Liziero libertaram-se, mas era preciso mais.
As entradas de Witi, Joel Silva, Filipe Soares trouxeram esse suplemento de qualidade que Margarido pedia e no último suspiro o Nacional podia ter marcado, num canto direto. Diogo Costa não deixou.
As notas dos jogadores do Nacional: Lucas França (7), João Aurélio (4), Léo Santos (6), Zé Vítor (6), José Gomes (6), Igor Liziero (5), Matheus Dias (6), Laabidi (5), Paulinho (5), Jesús Ramirez (5), Pablo Ruan (5), Witi (4), Joel Silva (5), Filipe Soares (5) e Lucas João (-)