Lobos 'esfomeados' em Arouca e à 'caça' dos canarinhos
Na antevisão ao encontro que abre, esta sexta-feira, a 11.ª jornada da Liga, Vasco Seabra prometeu um Arouca confiante e fiel aos seus princípios de jogo na deslocação ao Estoril, descartando a existência de quaisquer efeitos negativos da derrota caseira (0-2) diante do Moreirense.
O último jogo doeu-nos porque fizemos mais do que aquilo que o resultado nos deu, mas não podemos ficar agarrados a isso
«Acho que vai ser um bom jogo entre as duas equipas. Falar da instabilidade do Estoril ou da do Arouca em termos de resultados no campeonato é relativo. O que sabemos é que vamos ter um adversário difícil, que alterou a sua estrutura em termos de sistema, é uma equipa competente, tem bons jogadores e também um bom treinador, que vem da época anterior», analisou Vasco Seabra acerca do adversário que soma dez pontos, apenas mais um que os arouquenses.
«Os resultados não têm traduzido aquilo que temos vindo a fazer. Mantemos a confiança no nosso processo e não nos iremos desviar do sentimento do que é o nosso valor. O último jogo doeu-nos porque fizemos mais do que aquilo que o resultado nos deu, mas não podemos ficar agarrados a isso. Há que levantar a cabeça e seguir em frente, pensando em conquistar os três pontos», realçou o técnico, já com lição estudada para travar o espírito que alimentará a equipa canarinha depois da goleada (4-0) sobre o Rio Ave na jornada anterior.
IDA AO MERCADO?
Retoques nas equipas no mercado de janeiro são normais. Se os houver no Arouca, nunca constituirão uma revolução no plantel
Vasco Seabra abordou ainda eventuais idas ao mercado por parte do Arouca, opção que nesta altura não está na agenda dos lobos.
«Pensar em reforçar a equipa não é nesta altura o nosso foco. Estamos no início de novembro e temos ainda muitos jogos. Tenho a convicção muito grande de que vamos fazer uma boa época no Arouca. E isso tem a ver com os jogadores que tenho atualmente e não com os que eventualmente possam jogar. Tivemos um início de campeonato frente a equipas muito difíceis, os três grandes, Guimarães, Nacional, Famalicão, Moreirense… equipas que estão num patamar muito alto e, tirando os três grandes, conseguimos sempre competir. Sinto que tenho um plantel capaz e que é uma questão de tempo para criarmos maior consistência. De qualquer forma, os retoques nas equipas no mercado de janeiro são normais. Se os houver no Arouca, nunca constituirão uma revolução no plantel», justificou.
Num Arouca próximo da máxima força, o defesa Matias Rocha e o médio Mateo Flores estão fora da convocatória por razões clínicas.