Leclerc: «Este é o nosso máximo neste momento»
Charles Leclerc terminou apenas em sexto lugar no Grande Prémio de Singapura.
Mais uma corrida de desilusão para a Ferrari visto que o colega de equipa, Lewis Hamilton, cruzou a linha de meta na sétima posição, mas foi posteriormente penalizado em 5 segundos, caindo para o oitavo lugar na classificação final, atrás do também experiente Fernando Alonso.
Após a corrida em Marina Bay, Leclerc, que passou grande parte da prova à frente de Andrea Kimi Antonelli, mas foi ultrapassado pelo italiano pouco antes do final, afirmou que, de momento, este é o máximo que a equipa Ferrari pode almejar.
«Infelizmente, não temos um carro com o qual possamos lutar com os pilotos à nossa frente. A McLaren tem uma vantagem sobre nós desde o início da temporada. A Red Bull deu um passo em frente depois de Monza, e parece que agora a Mercedes está ao nível da McLaren e da Red Bull. Depois, estamos nós. Não é fácil, porque nós, claro, queremos lutar por posições mais cimeiras, mas neste momento parecemos passageiros no nosso carro e não conseguimos tirar muito mais dele», confessou o piloto de 27 anos.
Problemas com os travões
O monegasco revelou que teve de poupar os travões desde a oitava volta da corrida, o que tornou a sua tarefa na batalha com Antonelli ainda mais complicada.
Recorde-se que, algumas voltas antes do fim, Hamilton ficou sem travões depois de fazer uma segunda paragem nas boxes e começar a forçar mais, sem poupar tanto o seu carro. Como parte do ataque do britânico, ele foi novamente ultrapassado pelo seu colega de equipa após uma ordem das boxes, mas o próprio Leclerc afirmou que as ordens das boxes não são o maior problema da Ferrari neste momento.
«Desde a oitava volta que tive de poupar os travões. Numa pista como esta, todos têm de o fazer, mas connosco a situação era a pior, o que nos dificulta o desejo de sermos mais fortes. Não creio que as ordens das boxes sejam o nosso maior problema agora», explicou Leclerc.