George Russell
George Russell

O passeio de Russell no GP de Singapura que o levou à vitória

Britânico terminou como começou, no primeiro lugar, para conquistar a segunda vitória da temporada. Piastri furioso com decisão da equipa que, na opinião do australiano, beneficiou Lando Norris. McLaren conquistou o 10.º título mundial

George Russell conquistou a vitória no GP de Singapura, 8.º da carreira, nest que foi a 18.ª corrida do Mundial de F1, depois um autêntico passeio do britânico e o seu Mercedes que nunca tiveram concorrência. Max Verstappen e Lando Norris fecharam o pódio.

Foi um autêntico domingo tranquilo para George Russell que, desde o início, dominou a corrida da primeira à última volta e desde cedo foi, paulatinamente, somando segundos na diferença que tinha de Max Verstappen, que partiu do segundo lugar da grelha. Na 17.ª volta, das 62 previstas, Russell continuava solitário na liderança e com 8,3 segundos de vantagem sobre o neerlandês, que desde o início ficou com Lando Norris no seu encalço.

Lando Norris partiu bem, tocou em Max e no seu companheiro de equipa, Oscar Piastri, que acabou por caír para quarto lugar e não gostou nada do incidente, ainda mais em Marina Bay onde as possibilidades de ultrapassagem são reduzidas.

Os comissários desvalorizam, mas Piastri insiste com a equipa para perceber o que aconteceu com o companheiro de equipa, e o australiano, líder do Mundial, não concorda que com a decisão da equipa de não pedir a Norris para lhe devolver a posição, considerando que é uma incidência da corrida.

Com 20 voltas cumpridas, Verstappen que foi o único dos candidatos a sair com pneus macios, foi à boxe mudar para duros, antecipando-se à concorrência, que ficou à espera do melhor momento. Russell com nove segundos de vantagem, na volta 24, geria a corrida.

Com todos os pilotos da frente com pneus novos, apesar de todas as estratégias, na volta 28 foi baralhar e voltar a dar para ficar tudo na mesma: Russell, Verstappen, Norris, Piastri e Leclerc. Tudo na mesma, mas Piastri pouco satisfeito com a paragem de 5,2 segundos...

Quando Russell corria o risco de ficar entediado lá na frente, Verstappen aproximou-se (2,8 segundos), na volta 35, e devolveu alguma, pouca, animação à corrida. Mas pouco, na verdade, porque tudo voltou à normalidade (4,9 s) e, na volta 40, foi a vez de Norris ameaçar o neerlandês (1,4s).

Uma ameaça que se tornou real na volta 47, a meio segundo do tetracampeão mundial, que se queixou à equipa das dificuldades que sentia com o seu Red Bull.

Com 12 voltas para o final, a maior animação prometia mesmo ser uma possível discussão do segundo lugar com Norris a encostar o seu MacLaren ao Red Bull, enquanto lá à frente Russell falava com os seus botões.

Apesar da pressão, Verstappen conseguiu fugir um pouco (1 segundo) a Norris, mas com a tensão latente entre os amigos rivais, com o piloto britânico a aproximar-se sempre que podia.

À entrada da última volta, a luta fica ainda mais intensa entre Verstappen (2.º) e Norris (3.º), Piastri espera para ver o que acontece. Mas nada mudou e a McLaren fez a festa do título mundial.

A próxima pagarem do Mundial de F1 será em Austin, nos Estados Unidos, daqui a duas semanas.