Pablo Sarabia, número 33, a render Cristiano Ronaldo no Real Madrid
Pablo Sarabia, número 33, a render Cristiano Ronaldo no Real Madrid - Foto: IMAGO

Lançado por Mourinho para render Ronaldo: ex-Sporting recorda estreia na Champions

Pablo Sarabia lembrou o momento «inesquecível» em que o treinador do Benfica o chamou para substituir em campo o internacional português ao serviço do Real Madrid

Atualmente no Qatar a representar o Al Arabi, Pablo Sarabia fez um balanço da sua carreira até ao momento, até aos 33 anos, e recordou muitos momentos, incluindo a sua estreia na equipa principal do Real Madrid e também na UEFA Champions League, promovida precisamente pelo treinador do Benfica, José Mourinho.

O espanhol foi formado nos merengues e teve a oportunidade de entrar em campo pela primeira vez na liga milionária para render nem mais nem menos do que Cristiano Ronaldo. «Foi uma fase maravilhosa, na qual aprendi muito. Fui subindo aos poucos e consegui estrear-me na equipa principal, que é o sonho de todas as crianças que entram nos escalões inferiores. Mourinho colocou-me a jogar na Champions contra o Auxerre, substituindo Cristiano Ronaldo. Ganhámos por 4-0 com uma grande exibição de Benzema e lembro-me que, no final do jogo, estava nas nuvens e tinha dificuldade em perceber o que tinha acontecido. É uma lembrança inesquecível», disse, em entrevista ao As, sendo que o jogo foi em dezembro de 2010.

Além disso, o avançado foi desafiado a definir Cristiano Ronaldo em poucas palavras e ele optou por «profissionalismo, perseverança e referência». Sarabia ainda recordou as suas passagens no Sevilha, Getafe e PSG, mas não falou sobre o ano no Sporting nem sobre o Wolverhampton, o seu último clube antes de rumar ao Qatar, onde planeia ficar, pelo menos, até ao final do contrato, até junho de 2027.

«Há momentos para tudo, acho que aproveitei e conquistei uma carreira em que houve momentos muito brilhantes, momentos mais difíceis, momentos não só futebolísticos, mas também familiares, e acho que chegou o momento, quando os meus dois filhos nasceram, em que o meu corpo, a minha mente e a minha família precisavam de outra coisa. Um pouco mais em termos de qualidade de vida, e a balança inclinou-se para escolher um lugar assim, diminuindo um pouco o ritmo do futebol», justificou a mudança para o Médio Oriente.