Ivan Baptista: «É a beleza do futebol esta imprevisibilidade»
«Estamos com um processo com sete semanas, onde não se faz tudo. Adquirem-se comportamentos que se viram em campo. Mostraram, e algumas só chegaram mais tarde, que é impossível trabalhar todas as dinâmicas para o futuro. Os espaços que queríamos explorar estavam lá, não eram por alterações que íamos fazer. Na segunda parte já o conseguimos vencer», foi desta forma que Ivan Baptista, treinador do Benfica, analisou a derrota na Supertaça, frente ao Torreense (1-2).
O técnico abordou ainda o golo anulado a Lúcia Alves, mesmo em cima do intervalo: «Golo anulado? O jogo do Torreense não mudou, mas tornou-se mais ao encontro das armas delas. Viram-se em vantagem com duas bolas paradas com o seu mérito. A partir daí, o Torreense foi usando as suas armas. Irmos atrás do resultado com as armas delas é difícil. O VAR tem isto, por um lado trás mais verdade ao jogo, por outro tira isto, mas tem de ser. Tentámos desbloquear uma organização compacta que pouco arriscava. Temos de ser mais fortes a desbloquear estas situações».
«O Benfica habituou os seus adeptos a ganhar muitos títulos, mas não ganhou todos e reagiu sempre bem. A equipa terminou e inicia a época com uma derrota, dois troféus que o clube gostaria de ter. Responsabilizo-me por este. É um jogo e um troféu singular. É a beleza do futebol esta imprevisibilidade e capacidade de equipas que não são favoritas conseguirem conquistar troféus. Consciência tranquila porque fizemos o que nos propusemos. Obrigado a todos, estádio cheio para promover o futebol feminino. Vieram ver bom futebol e saímos de consciência tranquila», concluiu.
Artigos Relacionados: