Itália vence e na última jornada precisa de ganhar... por 9!

A seleção de Itália venceu por 2-0 na deslocação à Moldávia, mas muito dificilmente conseguirá a qualificação direta para o Mundial.

A equipa visitante esteve sempre, naturalmente, mais perto do golo. Mas, apesar do domínio territorial e da posse de bola, teve sempre muitas dificuldades em criar perigo real.

As dificuldades foram evidentes sobretudo na primeira parte em que Gianluca Scamacca na sequência de um livre, não conseguiu bater Andriy Kozhukhar que defendeu o remate do avançado da Atalanta.

Minutos mais tarde, o guardião viu Bryan Cristante atirar junto ao poste, mas para fora.

Na segunda parte, Pio Esposito esteve duas vezes perto de desatar o nó, mas o avançado do Inter também não conseguiu fazer o primeiro.

Foi preciso um defesa ir lá à frente mostrar o caminho para o golo. Federico Dimarco, na esquerda, cruzou a meia altura e Gianluca Mancini, com um excelente cabeceamento, inaugurou o marcador aos 88 minutos.

Nos descontos, Pio Esposito lá conseguiu fazer o seu golo, também de cabeça, após cruzamento de Matteo Politano em arco na direita.

A vitória acabou por ser curta face às pretensões italianas de reduzir a diferença de golos para a líder do grupo I, a Noruega.

O primeiro critério de desempate é a diferença de golos.

Por isso, se a Itália vencer a Noruega na última jornada, precisa de conseguir fazê-lo por 9 golos de diferença de forma a anular a desvantagem que tem neste momento (+29 para a Noruega contra +12 para a Itália).

Uma missão praticamente impossível, mas em que os italianos só dependem da sua capacidade de golear o adversário direto.

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