Leo Santos festeja golo marcado ao Sporting
Léo Santos festeja golo marcado ao Sporting. Foto: Kapta +

Heresia de Pablo Ruan contra Santos (os destaques do Nacional)

Expulsão do extremo condenou os madeirenses, apesar do golo e da boa exibição do central
A figura: Léo Santos (7)
Podia ter sido vilão aos 15 segundos, quando deixou fugir Suárez e pareceu travá-lo em falta (não assinalada) junto à área, arriscando a expulsão. Podia ter sido herói ao marcar logo aos 3', subindo bem alto para cabecear junto ao poste, e ao evitar que Suárez fizesse o 2-1 aos 65'. Não foi nem uma coisa nem outra. Sobra um jogo de luta, com um golo e vários cortes importantes.

De início todos os Santos ajudavam, com Léo a subir bem alto para inaugurar o marcador logo aos 3'. Mas a heresia chegaria do próprio lado do Nacional.

Talvez, mesmo com 11, os madeirenses não resistissem à avalanche do Sporting, que várias oportunidades desperdiçou antes da expulsão de Pablo Ruan. Mas sem o extremo, o destino ficou traçado. E se no primeiro amarelo o critério é questionável — houve faltas parecidas que não mereceram ação disciplinar —, sabendo que o tinha, como explicar a forma como entrou perante Kochorashvili, já a bola tinha saído da cabeça do médio do Sporting?

Ruan condenou não apenas a exibição de Léo Santos, mas a de outros lutadores como João Aurélio — que aos 89' ainda conseguia sprintar para impedir golos — ou Zé Vítor, fortíssimo nos duelos no centro da defesa.

A meio-campo destacou-se Liziero, autor do canto perfeito para o golo mas também dum livre que convidava Matheus Dias a ser herói — o médio feito central falhou incrivelmente, num jogo em que alternou grandes momentos com alguns falhanços.

As notas do Nacional