Zaidu deve ser titular em Barcelos (foto: CATARINA MORAIS/KAPTA+)

FC Porto: Zaidu volta a sorrir após travessia no deserto

Face às lesões de Francisco Moura e de Martim Fernandes, lateral-esquerdo tem a titularidade à vista após um hiato de 18 meses. Está igualmente pré-convocado para os próximos compromissos da Nigéria

A próxima jornada do FC Porto em Barcelos pode proporcionar o regresso de Zaidu à titularidade, algo que não acontece há precisamente 18 meses. A última vez que tal aconteceu foi seis dias antes de sofrer uma rotura do ligamento cruzado anterior, num lance frente ao Estrela da Amadora, a 17 de fevereiro de 2024.

Após uma longa travessia no deserto, o internacional nigeriano tem, assim, razões de sobra para voltar a sorrir, ele que é um dos jogadores mais acarinhados por todos no balneário dos azuis e brancos. Na próxima segunda-feira, atendendo à lesão de Martim Fernandes e à dúvida quanto à disponibilidade de Francisco Moura, Zaidu até espreita um lugar no onze de Francesco Farioli, diante do Gil Vicente.

Neste momento, é o único lateral-esquerdo disponível para jogar de início frente ao emblema de Barcelos, ele que entrou bastante bem contra o Vitória de Guimarães e teve participação ativa no terceiro golo portista, ao iniciar a jogada que culminou com o terceiro golo dos azuis e brancos, o segundo de Samu na partida.

Entretanto, e ainda para elevar o ego do esquerdino, segundo a imprensa da Nigéria, o lateral-esquerdo é um dos 40 jogadores pré-convocados por Eric Chelle para o duplo confronto de setembro contra Ruanda e África de Sul, a contar para a fase de apuramento para o Campeonato do Mundo do próximo ano. Refira-se, a propósito, que a lista final será encurtada para 23, mas a chamada preliminar do defesa não deixa de ser um indicador positivo para Zaidu, 22 vezes internacional pelas «Super Águias».

Ainda assim, subsistem muitas dúvidas no que concerne à continuidade de Zaidu no plantel do FC Porto para a presente temporada. O defesa não pretende passar mais um ano sem jogar com frequência e admite sair para iniciar nova etapa fora de Portugal. A SAD quer, no entanto, ser ressarciada pelo investimento de 4 milhões de euros que fez na sua compra.

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