FC Porto: «É lindo ser um dos capitães do maior clube de Portugal»
A cumprir a terceira época no FC Porto, Alan Varela integra o lote de capitães, responsabilidade que abraça com brio. Centenário de jogos é marca para dilatar.
—A nível individual, o principal fator diferencial em relação a 2024/25 foi psicológico?
—Não gosto de dar desculpas. Tenho consciência de que, no ano passado, não estive bem. Não estive no nível que demonstrei na primeira época no FC Porto. Mas sou humano, também posso errar, não? Este ano estou a sentir-me melhor. Obviamente que tenho os meus problemas fora de campo, pessoais, mas as pessoas do clube ajudam-me muito, apoiam-me. Os meus companheiros estão a dar o máximo e isso também é um extra para mim.
—Atingiu, frente ao Benfica, os 100 jogos pelo FC Porto. Quando assinou, em 2023, esperava alcançar esta marca?
—Quando alguém começa o seu percurso num clube, aponta sempre ao melhor... Tenho feito muitos jogos, uns bons, outros não tão bons. Mas é tudo graças à confiança dos treinadores que tive e ao meu trabalho no dia a dia. Espero continuar assim e somar mais jogos.
—Renovou contrato este ano e é um dos capitães de equipa. O que representa para esse estatuto?
—É algo lindo. Já sabemos tudo o que significa o FC Porto. É o maior de Portugal e um dos maiores da Europa. Por isso, é uma satisfação enorme para mim. Estou muito feliz por estar neste clube.
Creio que sempre fui de falar com os árbitros. (...) Falo com o árbitro, tento perceber e explicar algumas coisas em que talvez possa equivocar-se. Mas é algo normal para mim
—Com o Diogo Costa na baliza, é o Alan que, muitas vezes, dialoga com os árbitros durante os jogos. É um papel novo para si?
—Na verdade, não. Creio que sempre fui de falar com os árbitros. Mais antes, até, quando ainda não existia a regra de ser só o capitão a falar. Mas não é nada de novo para mim. Falo com o árbitro, tento perceber e explicar algumas coisas em que talvez possa equivocar-se. Mas é algo normal para mim.
—Significa que estou a fazer bem as coisas. Obviamente que não me contento com isso. Quero continuar a trabalhar bem, a melhorar e a crescer, dando o meu melhor ao serviço do FC Porto. Se algum dia existir a possibilidade de jogar na Premier League, será bem-vinda. Mas estou focado a cem por cento no FC Porto.