Destaques do Benfica: Foi salve-se quem puder e quase nada se salvou
Trubin (2) - Pouco mais podia fazer nos golos, mas cometeu erros importantes, como numa saída da área em que deixou as bolas nos pés de Kubo e num ataque falhado à bola num centro.
António Silva (2) - O pesadelo começou nele. Ficou pregado ao relvado, com o braço no ar a pedir fora de jogo e deixou Merino em jogo, para fazer o primeiro. Corte importante aos 23’ sobre Oyarzabal.
Otamendi (1) -Um desastre. Permitiu que Oyarzabal se isolasse, no lance do segundo golo, assistido por Florentino. Cometeu, pouco depois, penálti sobre Oyarzabal. Aos 33 cabeceou sem perigo após um canto. Assistiu à Di María Rafa no golo. Remate aos 59 para defesa de Remiro. Melhor na segunda parte.
Morato (4) - Aos 19’ deixou escapar Kubo. Imagem devastadora. Aos 36’ salvou Trubin de passar vergonha, quando controlou o japonês depois de má saída da baliza do ucraniano. Mesmo assim dos mais equilibrados da equipa. Corte decisivo aos 62’ sobre Oyarzabal que estava para marcar o quarto.
João Mário (2) - Aos 4’ rematou, à entrada da área, ao lado do poste esquerdo. Pouco mais de significativo a atacar. Andou sempre atrás da bola a defender, a ver Méndez e Zubeldia a jogar, a tentar fechar também o corredor esquerdo. A tentar.
João Neves (2) - Não é jogador com as características para desempenhar as novas funções. E pagou caro por isso. No terceiro golo foi espectador na primeira fila do gesto magnífico de Barrenetxea: estava a fechar por dentro, acorreu ao extremo só para vê-lo marcar. Também deixou sair o cruzamento sem oposição no lance do penálti cometido por Otamendi. Aos 31 minutos, foi para o centro do meio-campo, só para se desgastar em missão impossível.
Florentino (2) - Deixou escapar Merino nas costas no primeiro golo, no segundo também tem culpa no passe sem força para Otamendi que Oyarzabal aproveitou. Não exerceu pressão, deixou os médios da Real à vontadinha, mas também por ter muita área para cobrir, sem apoio. Saiu aos 31’.
Aursnes (2) - Aos 8’, numa arrancada ofensiva, num desespero, perdeu a bola na linha de fundo. O jogo dele não está feito para aquilo. Nem para marcar Kubo, que lhe fugiu numa diagonal que acabou no terceiro golo basco. Aos 31’ mudou para lateral-direito, mas pouco depois estava em apuros ao não controlar Muñoz.
Di María (1) - Talvez tenha sido o campeão do mundo que esteve em San Sebastián. Talvez tenha sido dele um lance individual aos 13 segundos e um remate fraco aos 9’ quando tinha Rafa em boa posição para criar perigo. Não parecia, mas talvez tenha sido. E talvez tenha tocado mais vezes na bola.
Arthur Cabral (2) - Presa fácil dos centrais, chegou-lhe pouco jogo e só uma vez teve intervenção positiva, quando tocou a bola para Otamendi assistir Rafa para o golo. Não conseguiu pressionar os defesas, nem foi referência de ataque. Aos 26’, arrancou com espaço e cruzou para Rafa. Saiu aos 64’.
Jurásek (5) - Entrou aos 31’, aos 37’ já tinha ensaiado dois cruzamentos, ambos cortados. Está no lance do golo, apareceu à entrada da área com a bola, que sobrou para Arthur Cabral. Foi mais extremo que defesa, puxou muito pelo físico. E ainda foi dar luta a Kubo um par de vezes.
Musa (2) - Entrou aos 64’ e participou, sem sucesso, no primeiro lance de ataque aos 80’. Dois minutos depois, coberto por três adversários, também perdeu a bola.
Guedes (-) - Entrou aos 86’ e três minutos depois quase se isolou após passe de Tengsted. Ainda não tem capacidade física para as explosões que o caracterizam. Aos 90’, perdeu a bola depois de iniciativa na esquerda.
Chiquinho (-) - Também lançado aos 86’, foi jogar ao lado de João Neves. Só isso.
Tengstedt (-) - Dois minutos depois de ter entrado estava junto à bandeirola de canto a ajudar a defesa. Excelente passe a isolar Guedes.
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