Descontentamento continua, Alcaraz junta-se às críticas: «Têm de fazer alguma coisa»
Adensa-se a pressão para serem feitas alterações ao calendário do ténis mundial, numa altura em que muitos atletas têm falado publicamente sobre a sobrecarga de competição a que estão sujeitos.
O mais recente foi Carlos Alcaraz, precisamente depois de ter anunciado a desistência do Masters 1000 de Xangai. O espanhol até venceu o ATP 500 de Tóquio, mas magoou-se no tornozelo logo nas primeiras rondas do torneio japonês e optou por se proteger nas próximas semanas.
Questionado em conferência de imprensa sobre as recentes declarações de Iga Swiatek, Alcaraz afirmou: «O calendário é mesmo muito apertado. Têm de fazer alguma coisa.»
Número dois do mundo, Swiatek havia criticado durante a Associação de Ténis Feminino, WTA, por causa do calendário, e a propósito da presença no Masters 1000 de Pequim. «É uma loucura», considerou. Também Coco Gauff, número três do ranking WTA, havia levantado a voz sobre este assunto.
«É impossível jogar mais do que jogo, espero que o calendário seja encurtado», afirmou a norte-americana.