Antonio Conte na vitória da Nápoles frente ao Sassuolo por 2-0 Foto: IMAGO
Antonio Conte na vitória da Nápoles frente ao Sassuolo por 2-0 Foto: IMAGO - Foto: IMAGO

Conte: «O campeonato não é uma batalha entre mim e Allegri» 

O técnico do Nápoles elogiou os rivais Milan e Inter e explicou que espera o regresso dos «três grandes» na disputa pelo 'scudetto' 

A defesa do título do Nápoles arrancou oficialmente no último fim de semana, com a estreia na Serie A. O campeão em título entrou com o pé direito e manteve-se no topo da tabela depois de superar o Sassuolo por 2-0, mas Antonio Conte, em entrevista à Sky Sport, preferiu manter a prudência.

«Será um campeonato muito equilibrado, espero o regresso dos três grandes. Para o Inter, na verdade, não é um regresso, pois no ano passado teve um desempenho muito bom e há anos que está sempre lá com temporadas importantes. A Juventus e o Milan têm plantéis valiosos e equipados para ter um bom desempenho, nós vamos tentar dar o nosso melhor e, no final, faremos as contas. Não é um desafio entre mim e o Allegri, há vinte equipas e é todos contra todos. Será um campeonato emocionante e equilibrado, cada um terá de fazer a sua parte», disse.

O Milan, por sua vez, não conseguiu começar a temporada da melhor forma, surpreendido em casa pela Cremonese, que venceu em pleno San Siro por 2-1, deixando os rossoneri sob pressão logo à primeira jornada. Em contraste, o Inter entrou a todo o gás e aplicou uma goleada por 5-0 ao Torino, reforçando desde já o estatuto de grande favorito ao título, a par do Nápoles

Conte comentou também sobre a chegada de Kevin de Bruyne, que marcou na estreia na Serie A, destacando a importância da integração coletiva acima do protagonismo individual: «Ele chegou a Itália após 9-10 anos na Premier League, num momento de grande maturidade em todos os aspetos. Esperamos que ele nos ajude a melhorar, sabemos bem que também temos de ser bons a colocá-lo em condições de se integrar e sentir-se bem. Já o disse muitas vezes, ganha-se e perde-se juntos, não há um único jogador que faça a diferença. Ou melhor, já não há.»

«Tento sempre transmitir isso: trabalho, seriedade, abnegação, acreditar no que fazemos e superar sempre os obstáculos. Deve haver sempre vontade de elevar o nível, para mim é importante e, por isso, faço-o também pelos jogadores e por quem trabalha comigo», rematou o técnico italiano, explicando a filosofia que pretende incutir no grupo.

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