Mario Cippolini já depois de ter terminado a carreira em 2008

Campeão mundial de ciclismo submetido a implante cardíaco

O italiano Mario Cipollini, vencedor da camisola arco-íris em 2002, foi operado para implante de desfibrilhador subcutâneo, após ter-lhe sido diagnoticada anomalia cardíaca aos 58 anos

O italiano Mario Cipollini, um dos velocistas mais dominantes e carismáticos da história do ciclismo, foi submetido a cirurgia para implante de um desfibrilhador subcutâneo, e já teve alta da clínica de cardiologia e arritmologia do Hospital Universitário Torrette, em Ancona.

O campeão mundial de fundo em 2002, de 58 anos, recordista de vitórias de etapa na Volta a Itália, com 42, deu entrada naquela unidade hospitalar no último fim de semana, para exames médicos em consequência de problemas cardíacos persistentes.

Ex-ciclista, Mario Cipollini, de 58 anos (D.R.)

«Infelizmente, tenho alguns problemas, o meu coração tem dado uns toques», disse Cipollini, de 58 anos, explicando que foi submetido a um procedimento em 2024 que envolveu a monitorização da sua atividade cardíaca.

Cipollini revelou que as leituras recentes do dispositivo mostraram irregularidades que exigiram exames aprofundados, e que estes revelaram a necessidade de implante de desfibrilhador subcutâneo.

Agora está de regresso a casa. «Agradeço ao Professor Antonio Dello Russo, o extraordinário maestro da sua orquestra na sala de operações, onde realizaram a minha operação com mestria. Ao Dr. Roberto Corsetti - neste caso, chamar-lhe-ia pianista - e à Dra. Laura Cipolletta, cujas mãos delicadas atuaram como primeira violinista - todos excepcionais. Graças a eles, acordei esta manhã a sentir-me muito bem e pronto para regressar às minhas atividades», escreveu Cipollini nas suas redes sociais.

Cipollini, conhecido durante a sua carreira como Rei Leão, é recordado por ter redefinido a estratégia do sprint em pelotão compacto, com disciplinados comboios, formados pelos companheiros de equipa, que o lançavam para a aceleração final, geralmente irresistível, pela enorme explosividade do corredor italiano.