Benfica tem pressão tremenda no regresso de Mourinho ao Dragão
José Mourinho foi apresentado no dia 18 de setembro, uma quinta-feira, no Seixal, sábado jogava e vencia a partida de estreia da segunda aventura pelo Benfica, na Vila das Aves (3-0). Começava em grande e aliviava a pressão, mais a mais com a perspetiva de construir nos dois jogos seguintes, na Luz, almofada de tranquilidade capaz de amortecer qualquer ciclo menos positivo, face a um calendário de outubro que sabia ser terrível.
Rio Ave (1-1) e Gil Vicente (2-1) não correram, todavia, como certamente esperaria: empate castigador deixava a águia mais longe do FC Porto (4 pontos) e exibição na vitória sobre os gilistas também foi tudo menos satisfatória.
Mas eram partidas, em teoria, pacíficas antes dos grandes desafios: Chelsea, FC Porto, Newcastle, com Chaves, para a Taça de Portugal, pelo meio. Todos fora de casa. Em Londres, para a Champions, performance melhor do que o resultado (0-1), mas derrota e zero pontos na fase de liga da UEFA Champions League.
Agora, mais importante ainda para o Benfica, clássico com o FC Porto. Joga-se domingo, no Dragão, no culminar de duas semanas e meia de José Mourinho na Luz, e o jogo é de responsabilidade máxima para o Benfica: ganhar mantém a equipa em pleno na luta, a 1 ponto do FC Porto, perder significa desvantagem de 7 pontos para os dragões. E ainda há o Sporting, nesta altura com 1 ponto de vantagem sobre as águias.
José Mourinho disse no final da partida com o Chelsea que «os jogadores não conseguem escapar da pressão das eleições». Resultado: o candidato João Diogo Manteigas já disse que «a preocupação que Mourinho tem de ter é o jogo no Dragão». A pressão sobre a equipa não parece, pois, enfraquecida.
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