Benfica ataca arbitragem: «Realidade não pode ser explicada por coincidências»
O Benfica lançou este domingo um novo comunicado em que critica decisões de arbitragem.
As águias falam em «indignação perante os sucessivos erros de arbitragem» e referem um «padrão claro: prejuízos constantes para o Benfica e benefícios reiterados para o Sporting, com impacto direto na classificação da Liga». Na mesma mensagem, os encarnados destacam três jogos dos verdes e brancos, frente a Estoril, Famalicão e Nacional, em que consideram que os leões foram beneficiados.
O Benfica defende que «realidade não pode ser explicada apenas por coincidências ou por meros erros humanos» e pede à Federação Portuguesa de Futebol e ao Conselho de Arbitragem que «atuem com firmeza, garantindo que os princípios da verdade desportiva e da igualdade de tratamento sejam efetivamente respeitados».
O comunicado do Benfica, na íntegra:
«O Sport Lisboa e Benfica manifesta a sua indignação perante os sucessivos erros de arbitragem verificados neste início de temporada, que têm produzido um padrão claro: prejuízos constantes para o Benfica e benefícios reiterados para o Sporting, com impacto direto na classificação da Liga.
A saber:
1. Estoril-Sporting – Foi validado um golo em claro fora de jogo, perante a inação do árbitro e de um VAR que falhou na sua função essencial. No mesmo jogo, ficou por assinalar um penálti evidente contra o Sporting.
2. Famalicão-Sporting – O jogador Gonçalo Inácio deveria ter sido expulso quando o jogo se encontrava empatado. Mais uma vez, o árbitro foi complacente, beneficiando o Sporting.
3. Nacional-Sporting – Quando o Sporting ainda estava em desvantagem, foi expulso um jogador madeirense de forma unanimemente considerada injusta e exagerada, uma vez que o primeiro cartão amarelo não tinha fundamento.
Ao longo destas jornadas – sem esquecer o que já se verificara no final da época passada – torna-se impossível ignorar o padrão de decisões que favorece sistematicamente o Sporting e penaliza o Benfica.
O Sport Lisboa e Benfica entende que esta realidade não pode ser explicada apenas por coincidências ou por meros erros humanos.
Exige-se que a Federação Portuguesa de Futebol e o Conselho de Arbitragem atuem com firmeza, garantindo que os princípios da verdade desportiva e da igualdade de tratamento entre clubes sejam efetivamente respeitados.»