Joan Laporta, presidente do Barcelona - Foto: Alvaro Estevez/EPA
Joan Laporta, presidente do Barcelona - Foto: Alvaro Estevez/EPA

Barcelona revela que deve dinheiro a três clubes portugueses

Catalães apresentaram contas em Assembleia-Geral: devem cerca de 160 milhões de euros só em dinheiro de contratações; Sporting, Benfica e Vitória de Guimarães na lista

O Barcelona apresentou este domingo, em Assembleia-Geral, as contas do último exercício financeiro, assim como o documento relativo à próxima temporada. Apesar da aprovação das contas, foram levantadas algumas preocupações por parte dos sócios, sobretudo devido aos valores que os catalães ainda devem apenas por contratações.

De acordo com o relatório divulgado pelos culés, publicado pelo jornal Marca, o clube deve quase 160 milhões de euros, mais concretamente 159 milhões de euros, a vários clubes pela transferência de vários jogadores.

A maior dívida é ao Leeds, pela contratação de Raphinha em 2022: 42 milhões de euros. Tal como já havia sido noticiado, os catalães devem ainda dinheiro ao Sporting – 103 mil euros – por causa do extremo brasileiro, mas também 242 mil euros ao Vitória de Guimarães.

Também o Benfica tem a receber 190 mil euros do Barcelona, pela transferência de Kika Nazareth para a formação feminina dos blaugrana em 2024.

As dívidas apresentadas pelo Barcelona em Assembleia-Geral (créditos: Barcelona)

Dos 160 milhões de euros que o Barcelona deve, refira-se, 140 têm de ser pagos a curto prazo, isto é, até ao final da presente época. Para contexto, a administração do emblema da Catalunha teve de liquidar apenas 45 milhões de euros no período homólogo de 2024/25 pelo mesmo motivo.

Sobre a situação precária que o Barcelona vive há vários anos, o presidente Joan Laporta aproveitou a ocasião para revelar que o clube esteve em vias de ser excluído da UEFA Champions League.

«A UEFA queria punir-nos, impedindo-nos de jogar na próxima Liga dos Campeões. No entanto, o facto de o Barcelona não ser uma sociedade anónima e não poder aumentar o seu capital social foi um dos argumentos que utilizámos para que a UEFA reduzisse a multa por violação do Fair Play Financeiro de 60 milhões para 15 milhões de euros», disse.