André Luiz deixou rasto de brilho (as notas do Rio Ave)

Miszta , como alguém diria, esteve bem no intervalo dos golos, executou algumas defesas de elevado grau de dificuldade, mas saiu com quatro golos encaixados, o que não abona nada a favor de qualquer guarda-redes. Petrasso viu-se e muitas vezes desejou-se para acompanhar a mobilidade do ataque leonino, enquanto Brabec foi o mais equilibrado do setor defensivo.

Por seu turno, Nelson Abbey sentiu sempre dificuldades quando um adversário mudava de direção, algo que não convém muito quando se joga na defesa. Olinho ainda deu um arzinho da sua graça no primeiro tempo, mas no segundo foi na torrente de asneiras cometidas pelos vila-condenses.

Em quadra natalícia, tocou a fava do bolo rei a Nikos Athanasiou, pois estava incumbido de marcar Luis Suárez nos pontapés de canto e partiu os dentes, tendo em conta que na sequência de dois momentos de jogo destes deixou fugir o colombiano e este marcou. No primeiro, o 97 encostou ao segundo poste, no terceiro subiu até ao décimo quinto andar e o grego não passou, o que permitiu um remate de cabeça perfeitamente à-vontade do goleador cafetero.

Zoabi só se viu num desentendimento com Gonçalo Inácio e no lote daqueles que entraram, além de André Luiz, destaque para a qualidade de Brandon Aguilera, mas numa fase complicada para o Rio Ave.

As notas do Rio Ave: Miszta (5); Petrasso (4), Brabec (5) e Nelson Abbey (4); João Tomé (4), Ntoi (4), Liavas (4), Nikos Athanasiou (3); Olinho (5), Zoabi (4) e Spikic (4); André Luiz (6), Vrousai (4), Brandon Aguilera (5), João Graça (— ) e Lomboto (—)