A regra de Amorim que afetou 11 jogadores na pausa
As pausas para os compromissos das seleções são, habitualmente, um momento de descanso e descontração para os jogadores que não são convocados.
Contudo, Ruben Amorim adotou uma política rigorosa que impede os jogadores do Manchester United de viajarem para o estrangeiro nesse período.
Esta medida foi implementada no ano passado, na sequência da controvérsia gerada por Marcus Rashford e Casemiro. Ambos viajaram para os Estados Unidos após não terem sido chamados às seleções de Inglaterra e do Brasil, respetivamente, o que motivou fortes críticas devido à longa viagem para um período de descanso tão curto antes da estreia de Amorim no comando técnico dos Red Devils.
Curiosamente, Rashford até viria a marcar o primeiro golo da nova era sob o comando do técnico português.
Amorim prometeu mudanças e mudou
Inicialmente, Amorim defendeu a decisão dos seus jogadores, sublinhando que o clube não os tinha proibido explicitamente de viajar. No entanto, o treinador português prometeu mudanças: «Nós, enquanto clube, temos de definir os padrões e gerir estas situações», afirmou na altura.
Agora, o antigo treinador do Sporting executou a sua promessa e os jogadores já não viajaram para fora.
Assim, durante a mais recente pausa internacional, 11 jogadores - Tom Heaton, Tyler Fredricson, Harry Maguire, Ayden Heaven, Luke Shaw, Tyrell Malacia, Kobbie Mainoo, Mason Mount, Joshua Zirkzee, Chido Obi e o lesionado Benjamin Sesko - permaneceram em Carrington, a preparar o próximo jogo contra o Everton.