Tozé Marreco e o jogo com o Boavista: «Vai ser mais uma final»
Tozé Marreco, treinador do Gil Vicente

Tozé Marreco e o jogo com o Boavista: «Vai ser mais uma final»

NACIONAL02.05.202418:29

Treinador do Gil Vicente diz que quer uma equipa a «acreditar e lutar até ao fim»

O que o Gil Vicente tem feito desde a chegada de Tozé Marreco «é bom», mas o treinador diz que ainda faltam «três finais para conseguir chegar ao objetivo principal, que é manutenção». O jogo do próximo sábado no Bessa vai ser a primeira final «para ambas as equipas» e o técnico quer, à semelhança do encontro com o Arouca, uma equipa a «acreditar e lutar até ao fim».

«Vai ser mais uma final para ambas as equipas, sabendo que o que temos feito até agora é bom, mas falta-nos estas três finais para conseguir chegar ao objetivo principal, que é manutenção. Dependemos de nós, do nosso trabalho, da nossa luta, da nossa entrega, e temos de seguir este caminho, sabendo que vamos defrontar um Boavista muito motivado e que também vai querer fazer pontos. Vai ser um bom jogo», analisou.

O empate com o Arouca ainda está bem presente e Tozé Marreco lembra que o jogo «teve muita coisa boa». «Bem sei que só se analisa o resultado, mas teve muitas coisas boas. Controlamos o jogo ofensivo de uma das melhores equipas do campeonato e fomos competentes com bola, sabendo que podemos melhorar. Mas a parte ainda melhor é uma equipa que está a perder 2-0 e chegar ao empate nos descontos, é o que quero enquanto equipa. O jogo só termina quando o árbitro apita, quer estejamos a ganhar ou a perder. Acreditar e lutar até ao fim», salientou.

O treinador, que tem a equipa na máxima força, afirma que só «no plano teórico» é que o Boavista é um adversário mais acessível do que o Moreirense e o Arouca. «Depois entram as outras condicionantes todas, o final de campeonato e a necessidade de pontos que mudam por completo aquilo que é o jogo. Fizemos dois grandes jogos contra duas grandes equipas, mas antevejo as mesmas dificuldades», lembrou, antes de concluir: «É um jogo que vai para um registo diferente e que nos vai pedir outras coisas. Temos de ter capacidade de entrega e lutar por cada duelo como se fosse o último. Temos a vantagem dos pontos e mais nada. A distância pontual é muito curta e não estamos confortáveis, mas a partir do momento em que o jogo começa, isso tudo desaparece».