Vinícius Jr. chamou a atenção para o sucedido num jogo da primeira divisão, que corresponde ao terceiro escalão
O caso guarda-redes Cheikh Sarr, do Rayo Majadahonda, que confrontou adeptos que o insultavam atrás da baliza e acabou expulso, levou o jornal Marca, em Espanha, a tomar uma posição de força, dedicando a sua capa à situação.
O guarda-redes Cheikh Sarr, do Rayo Majadahonda, confrontou adeptos que o insultavam atrás da baliza; acabou expulso e a equipa não acabou o jogo
A posição é clara: o jornal pede que o jogador, neste caso assumido com vítima, não seja castigado dada toda a envolvência do momento, que segunda-feira explicou em várias entrevistas – depois de toda a segunda parte a ser insultado, acabou por ir atrás da baliza e agarrar um adepto pelo cachecol. Acabou por ser expulso, pois dado o estado de exaltação foi também inapropriado para o árbitro, e os companheiros acabaram por abandonar o jogo do terceiro escalão, frente ao Sestao, em protesto.
«Esta é a oportunidade ideal para enviar uma mensagem forte e categórica: a luta contra o racismo e a tolerância zero em relação a esse flagelo estão acima de tudo…», escreve o jornal.
Na capa, uma mão em jeito de stop com a frase: «Se queremos mesmo acabar com o racismo, Cheikh não deve ser sancionado.»