Detidos no caso de Di María ligados ao tráfico de drogas

Procurador Pablo Socca afasta a hipótese de que ameaças estejam ligadas ao futebol

Após a detenção de três suspeitos no caso das ameaças a Di María e à sua família, a investigação leva Pablo Socca, procurador do caso, a crer que os indivíduos estarão alegadamente ligados a um gangue de droga local, na localidade de Pérez, em Santa Fé.

27 março 2024, 19:51

Detidos os suspeitos das ameaças à família de Di María

Casal apanhado com armas e droga

Uma das linhas de investigação sugere que Dylan Cantero, filho de Ariel Máximo, conhecido como El Viejo e fundador do gang Los Monos, poderá estar por detrás das intimidações. Embora Dylan esteja atualmente detido na prisão de Piñero, numa ala própria para prisioneiros de alto nível, a sua cela foi invadida no âmbito das recentes detenções. As autoridades procuram agora saber como Dylan conseguiu dar ordens a partir da prisão, tendo em conta as rigorosas medidas de segurança em vigor.

«Não acreditamos que o caso esteja ligado à indústria do futebol», disse Socca disse à imprensa de Rosário, discrdando do que havia sido adiantado numa primeira instância pela ministra da segurança, Patricia Bullrich. «Neste momento não há indícios de que seja uma ameaça para impedir Di María de voltar ao Central», concluiu o procurador, que também sugeriu que as ameaças podem estar ligadas a uma série de ataques ao sistema de transportes, embora se tenha recusado a fornecer mais detalhes para não comprometer a investigação.

Os detidos, identificados como Pablo Acotto, Sara Belén Gutiérrez e Gabriel Ismael Pastore, têm entre 23 e 35 anos. Acotto, que já estava a ser investigado pela Justiça Federal por um caso relacionado com tráfico de droga, incriminou-se a si próprio em gravações em que é associado às ameaças a Di María.

Roger Schmidt comenta o incidente com Di María: