Com um super Cole Palmer em destaque, o Chelsea goleou o Everton, na 33.ª jornada da Premier League. Começam a escassear as palavras para explicar aquilo que Cole Palmer tem feito no Chelsea na atual temporada. Frente ao Everton, de Beto, titular, André Gomes, João Virgínia e Chermiti, 28 minutos bastaram para que o médio inglês mostrasse porque é, talvez, o melhor jogador da atualidade na Premier League. Aos 13 minutos, de pé esquerdo, cinco minutos depois, com sentido de oportunidade máximo numa recarga e aos 28’, com uma chapelada do meio da rua, o internacional inglês assinou o hat-trick. Meia hora de frieza total de Ice Cole, que diminuiu para zero absoluto qualquer chance que os toffees tinham de pontuar. Na primeira parte, só tocou blues em Stamford Bridge, mas os últimos 15 minutos foram uma descida à realidade, com a defesa a deixar algumas lacunas. Beto chegou a marcar, mas em fora de jogo. Mesmo a terminar a primeira parte, Nicolas Jackson fez, com um belo gesto técnico, o 4-0. Os tempos conturbados que se vivem no oeste de Londres não se deixam dissipar. Isto porque o quinto golo - que resultou no poker de Cole Palmer e o tornou, a par de Haaland, o maior goleador da Premier League - ficou coberto pela discussão entre o inglês, Jackson e Madueke, pelo direito a bater a grande penalidade. O avançado teve, inclusivamente, de ser acalmado pelos seus colegas, perante o olhar atento (e de reprovação) de Mauricio Pochettino. Tudo isto dito, e ainda com um golo de Gilchrist para selar a goleada, o Chelsea soma mais três pontos, com Cole Palmer a bater recorde: é a primeira vez que um jogador marca em sete jogos consecutivos em Stamford Bridge.
.jpg)
