Apoios ao Futebol: ninguém fica para trás
A Federação Portuguesa de Futebol, em reunião de Direção, deu mais um passo ativo no apoio ao Futebol, no fomento da prática e aumento da competitividade, e em dois campos: o apoio aos sócios ordinários e mais uma etapa no desenvolvimento do Futebol Feminino.
No que diz respeito aos sócios ordinários, a escolha do nome para o fundo não podia ter sido mais simbólica. Unir o Futebol será um mecanismo de suporte para a temporada 2025/26, no valor de 2,318 milhões de euros, distribuído, com cerca de 1,2 milhões de euros em montantes equitativos pelas Associações Distritais e Regionais (ADR), Associações de Classe e Liga Portugal, e o remanescente, cerca de 1,1 milhões de euros, em apoios a clubes. A verba destina-se ao investimento em infraestruturas próprias, desportivas, sedes e edifícios administrativos, assim como ao transporte necessário para as atividades associativas ou dos clubes. Um apoio importante e que poderá significar uma diferença nas condições disponíveis para milhares de praticantes que iniciaram ou estão a iniciar a atividade desportiva em 2025-26.
Um sinal de responsabilidade por parte da FPF, consciente de que o investimento em infraestruturas é estruturante para o desenvolvimento da modalidade, com impacto a médio e longo prazo no número de praticantes, base de recrutamento para clubes e seleções nacionais.
A FPF também tem em marcha uma estratégia alargada dedicada exclusivamente ao Futebol Feminino, no valor de 22 milhões de euros. Com as competições a aproximarem-se, foi aprovada uma fatia destinada à Liga BPI, o escalão maior feminino em Portugal, em 2025/26 com quadro competitivo atualizado. Cada um dos participantes receberá 100 mil euros, com a possibilidade de o vencedor averbar 250 mil euros, com mais apoio a quem ficar melhor classificado, com benefício para o rendimento desportivo.
Esta fatia representa uma parte de uma estratégia alargada de promoção ao Futebol Feminino, com a premissa de aumentar o apoio e promover a competitividade. Existirão mecanismos de crescimento para as divisões inferiores, numa época marcada pela criação da quarta Divisão e consolidação do segundo e terceiro escalões, com o Futebol Feminino em expansão, com cada vez mais clubes (alguns deles históricos) a apostarem na modalidade.
Os resultados estão à vista, desde logo o incremento da base de recrutamento para as seleções nacionais, com o melhor exemplo a ser dado pelas nossas sub-19, com a presença nas meias-finais do Europeu da categoria e apuramento para o Mundial de sub-20. O apoio será transversal e chegará a todos os pontos do país para termos mais e melhores provas.
Enquanto força-motriz do Futebol, em Portugal, a FPF assume a responsabilidade de proporcionar todas as ferramentas disponíveis para um ecossistema mais capaz e preparado. A excelência das seleções nacionais nasce de um sistema da base até ao topo, suportado no trabalho dos clubes e ADR, enquadrado pelo restante movimento associativo. Ninguém ficará para trás.