André Villas-Boas, presidente do FC Porto, teceu duras declarações esta terça-feira, na chegada à gala Portugal Football Globes, visando a arbitragem de Miguel Nogueira e Bruno Esteves (VAR), no clássico com o Benfica, no último domingo

Villas-Boas visa presidente da Liga e aponta declarações de Varandas como «graves»

Presidente do FC Porto assumiu discurso duro à entrada da gala Portugal Football Globes

André Villas-Boas, presidente do FC Porto, disparou em várias direções antes da gala Portugal Football Globes e estranhou as declarações recentes de Frederico Varandas, que classificou como «graves».

«Só o presidente do Sporting pode responder pelas declarações que fez. O mais grave é ter havido um encontro entre o presidente do Sporting e o presidente da Federação para o mapeamento clubístico dos órgãos sociais da FPF. Estas declarações não devem passar impunes ao presidente da Federação. Escrevi uma mensagem ao presidente Pedro Proença, porque se o seu lema é unir o futebol, estas declarações do presidente Frederico Varandas não são o caminho», afirmou Villas-Boas.

«Esse mapeamento tem de ser feito com todos os clubes a serem informados, ou que seja público e não entre duas pessoas. Se esse encontro aconteceu, temos o direito de saber. São declarações graves. Se quer unir o futebol, tem de se chegar à frente. Sobre o presidente da Liga [Reinaldo Teixeira], não posso deixar de constatar que se vangloriou pelo acumular de pontos no ranking da UEFA por parte de Portugal. Na sua responsabilidade, não fez nada para que isso acontecesse. Esses pontos são mérito do SC Braga e do FC Porto, nada têm, a ver com presidente da Liga. Também não posso deixar de notar a sua ausência no clássico. Cabe-lhe estar presente e não ausente. Esteve comigo no Sporting-FC Porto, não percebo por que razão é que não esteve neste. Será sempre recebido com cordialidade no Estádio do Dragão», afiançou o presidente portista, deixando uma frase forte a finalizar.

«Registei e espero que Pedro Proença atue em conformidade com a sua autoridade, foi por isso que o FC Porto votou para a sua eleição, para que possa afirmar a sua autoridade. Teve declarações nesse sentido há cerca de seis meses. O futebol português nunca esteve tão longe de estar unido como neste momento», atirou.