Vem aí o primeiro Mundial feminino: «Estamos no caminho certo»
O primeiro jogo de Portugal numa fase final de um Mundial de futsal feminino – que realizará a sua primeira edição, nas Filipinas - tem lugar apenas dentro de pouco mais de duas semanas, mas o selecionador nacional, Luís Conceição, já aborda essa partida, que colocará a equipa das Quinas frente à Tanzânia, no dia 23 do presente mês para a abertura de um grupo que reconhece ser «diversificado».
«Isso vai ser, com seleções de diferentes continentes e futsais completamente diferentes começando pelo africano, que está a crescer com a Tanzânia, que conseguiu o fazer o apuramento. Ainda não têm a nível de continente os seus torneios ainda muito desenvolvidos, mas são uma seleção muito física, que vai criar outro tipo de dificuldades, o jogo vai estar mais aleatório, mais desorganizado e muito no físico. Tentaremos aproveitar isso, estamos no caminho certo», projeta o técnico nacional.
Além da Tanzânia, Portugal terá pela frente duas seleções já experimentadas no panorama internacional, nas quais Luís Conceição concentra a devida atenção. «O Japão já é das principais seleções asiáticas, com muita qualidade e já as temos defrontado em alguns torneios amigáveis que temos feito. O que conhecemos da Nova Zelândia é, essencialmente, a seleção que elas têm neste momento, que são atletas que fizeram o seu percurso em Mundiais universitários», analisa, de forma cuidada.
Portugal candidata-se às medalhas e rivalizar pelo título e o selecionador luso faz conhecer o leque de favoritas ao primeiro ceptro mundial da história do futsal feminino.
«Brasil e Espanha são as principais [candidatas], mas acho que podem surgir outras. O Japão tem uma seleção muito engraçada, a Tailândia também tem crescido bastante, e depois temos na Europa, além de nós e da Espanha, a Itália, que tem uma seleção com algumas atletas brasileiras naturalizadas que a reforçaram bastante e vai criar dificuldades, tivemos a oportunidade de enfrentá-las também no apuramento, e deixar também aqui a Argentina. Penso que passará por aqui», antevê.
Luís Conceição estima que, entre as 16 nações participantes, cerca de metade tem uma palavra a dizer pela conquista do troféu. «Temos um grupo de sete ou oito seleções que podem dar muitas coisas engraçadas ao torneio, mas as principais favoritas são mesmo Brasil e Espanha», realça, entusiasmado pela proximidade da competição – a comitiva nacional parte rumo às Filipinas já esta quinta-feira.