Tondela: Pedro Maranhão antecipa duelo frente ao FC Porto
Pedro Maranhão atravessa uma fase positiva ao serviço dos auriverdes. A BOLA destacou-o, no início desta semana, como o top do Tondela.
O extremo brasileiro é o jogador dos beirões com mais tempo de jogo - 1100 minutos - e o melhor marcador da equipa - com três golos.
Na última jornada, o avançado foi decisivo, ao marcar o golo da vitória por 1-0 frente ao Gil Vicente, numa partida em que foi considerado o MVP.
De resto, faturou na vitória do Tondela por 2-1 sobre o Santa Clara, nos Açores, e no confronto frente ao Aves SAD, que terminou 2-2.
Foco total no FC Porto
Apesar do reconhecimento individual, o jogador afirma que o foco está, agora, totalmente voltado para o próximo desafio frente ao líder do campeonato: «Ser eleito o homem do jogo é sempre bom, ainda mais com a equipa a vencer, mas isso já ficou para trás. Trabalhámos bem durante a semana e agora o foco é totalmente no FC Porto».
Consciente da exigência do duelo, Pedro Maranhão reforça o respeito por um adversário que os tondelenses não conseguem vencer desde 2016. Ainda assim, o craque destaca que nada é impossível: «Sabemos que é um adversário muito difícil, mas nada é impossível. Vamos continuar a trabalhar bem para chegar preparados e fazer um excelente jogo».
Na visão do jogador, que cumpre a terceira época no Tondela, a concentração tem sido a chave para a evolução da equipa, que, desde que Cristiano Bacci assumiu o comando técnico, ainda não sofreu golos: «A nossa postura agora é de total atenção até ao último segundo, até ao apito final. No futebol, os mínimos detalhes fazem a diferença. Precisamos de estar concentrados do início ao fim para podermos sair com um resultado positivo».
No plano individual, Pedro Maranhão sublinha que procura evoluir continuamente, mas sempre com o coletivo como prioridade: «Procuro dar sempre o meu melhor. Trabalho todos os dias para dar o máximo dentro de campo. Acredito que a minha principal característica seja a velocidade, que pode ajudar a equipa em várias situações, mas, no final, o que acaba por decidir é sempre o coletivo».