Sporting: depois de Gyokeres, outra boa notícia
Hidemasa Morita é uma das maiores dúvidas no plantel leonino para o confronto de amanhã com o FC Porto. No entanto, as perspetivas de aptidão para o jogo grande da 21.ª jornada são agora mais animadoras do que há uns dias. A gestão da fadiga muscular do médio tem sido feita com pinças, tal como a de Gyokeres, mas segundo A BOLA apurou o japonês dá passos firmes para poder ser opção. Se o sueco quer ir a jogo e tem dado bons sinais, como noticiámos esta quarta-feira, o japonês quer segui-lo.
Morita é uma pedra fundamental para Rui Borges, que já disse que o número 5 tem «uma inteligência acima da média» e a Unidade de Performance dos leões está a envidar todos os esforços para que o jogador recupere para o clássico de amanhã mas sem nunca colocar em causa a integridade física do futebolista, sob pena dum agravamento de lesão — o mesmo cenário se aplica a Gyokeres.
Se, como referimos, a vontade do avançado escandinavo de participar no clássico é muito grande, o mesmo se aplica a Morita, pois o nipónico é um jogador que privilegia o sentido coletivo do jogo e mostra-se sempre disponível para ajudar.
O último encontro em que esta importante dupla foi titular aconteceu a 25 de janeiro, diante do Nacional (2-0), em jogo para a Liga, tendo falhado, posteriormente, os encontros com o Bolonha (1-1) para Liga dos Campeões e frente ao Farense (3-1), na 20.ª jornada da Liga.
Os dois jogadores, entre hoje e amanhã, efetuarão o derradeiro teste para aferir das suas condições físicas. No treino de ontem, ambos já passaram pelo relvado, embora tenham igualmente trabalhado no ginásio e sob a orientação da Unidade de Performance leonina. E se Gyokeres aponta mesmo ao jogo, como revelámos esta quarta-feira, Morita não quer ficar atrás.
Ausentes no treino de ontem e cartas fora do baralho de Rui Borges para o clássico são Geny Catamo, que se lesionou frente ao Farense na tibiotársica direita; Nuno Santos, operado ao joelho direito em finais de outubro; Pedro Gonçalves, que sofreu uma mazela muscular no derradeiro encontro de Ruben Amorim à frente dos leões, no início de novembro.
A PENSAR NO ONZE
Voltando a Morita e Gyokeres, caso os dois jogadores confirmem a disponibilidade, resta saber se estarão no onze titular. Mais certa a titularidade do sueco do que a do japonês mas o camisola 5 não fica descartado da equipa inicial...
No entanto, mesmo que estejam no banco, serão sempre armas importantíssimas a ter em conta e, por exemplo, no caso de Gyokeres, na época passada, saiu do banco ao intervalo para, nos instantes finais da partida para a Liga, marcar dois golos e empatar (2-2) o clássico do Dragão.