Sporting compra como nunca e vende em alta
Não foi por muito mas o investimento feito pelo Sporting nesta janela de verão do mercado de transferências bateu o recorde de compras da era Frederico Varandas e do clube. Um total de 64,4 milhões de euros, que no futuro até podem chegar aos 82,1 milhões se os reforços de hoje atingirem amanhã os objetivos que acionam os bónus a pagar aos clubes de origem. As contas dos dois anos anteriores não foram muito diferentes, ainda assim ligeiramente inferiores. Já nas vendas foi a 3.ª época mais produtiva.
Kochorashvili (€5,5 milhões mais 5 milhões em bónus), Alisson (€2,1 M), Luis Suárez (€22,5+5 M), Vagiannidis (€12,5+5 M), Ricardo Mangas (€0,3 M+0,7 M) e Ioannidis (€22+3 M) foram os seis reforços que custaram dinheiro aos cofres leoninos para a aquisição. O guarda-redes João Virgínia chegou a Alvalade sem encargos para com outros clubes, o que faz com que o investimento tenha sido de €64,4 milhões.
Nunca o Sporting tinha chegado a este valor, nem na época passada com as compras de Conrad Harder por 19 milhões, Debast por 15,5 e Maxi Araújo por 13,6, para citar as acima dos 10 milhões de euros. No total de 2024/2025, o Sporting comprou €52,9 milhões, isto tendo em conta os valores fixos e obrigatórios à cabeça.
Nem mesmo em 2023/2024 com a compra de Viktor Gyokeres por €20 M a administração leonina tinha chegado aos 60 milhões. Poderia ter até alcançado os €70 M se nesse verão tivesse adquirido o passe de Trincão pelos €18 M que já custou na totalidade, mas a comprar completa só foi consumada agora e por isso tem de se contar apenas os 7 milhões pagos por 50 por cento do passe na altura junto do Barcelona. Por isso, há dois verões, as compras foram de 59,5 milhões de euros, mais uma vez socorrendo-nos dos dados disponíveis no site especializado Transfermarkt.
Antes disso, e numa contagem decrescente até ao primeiro verão de Varandas, os gastos fixos e imediatos foram de €46,6 M; €14 M, €19,9 M e €26 M. Total de compras nos sete mercados de verão do atual presidente: €283,3 milhões.
As vendas
No capítulo das vendas, a transferência de Gyokeres para o Arsenal por 65,7 milhões de euros mais bónus de €10,3 preenchem grande parte do bolo deste verão de 2025. Junte-se os €24+6 M da venda de Conrad Harder para o RB Leipzig, os €5 M de Franco Israel para o Torino e os €2 M de Afonso Moreira para o Lyon e a soma é de 96,7 milhões de valor fixo garantido, o 3.º verão mais produtivos desde 2019/2020. Com bónus, o valor das vendas poderá depois chegar aos 120 milhões de euros.
Mesmo com as variáveis, fica sempre atrás do verão de 2022/2023, ano da venda de Matheus Nunes ao Manchester City por €45 milhões e de um total de 134,1 milhões de euros de encaixe. E também de 2023/2024, em que saiu Ugarte para o PSG por €60 M e que no total levou à entrada de 125,1 milhões em vendas.
Há um ano, apenas venadas de 39,8 milhões de euros, a vontade de manter a estrutura da equipa para cumprir o desejo do treinador Ruben Amorim e que levaria à conquista do bicampeonato já sob a batuta de Rui Borges. €50,1 M; €47,4 M; €15,8 M foram os valores encaixados nas três primeiras temporadas de Frederico Varandas. Nas sete épocas, total de vendas de €509 M.
Ente o deve e o haver, 2025 dá lucro de €32,3 milhões. Só não deu lucro a referida época passada, com saldo negativo de 13,1 milhões de euros. Outra vez em contagem decrescente de 2023/2024 a 2019/2020, os lucros foram de: €65,6 M; €87,5 M; €1,8 M; €27,5 M; €24,1 M.
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