Sete golos e duas reviravoltas num dérbi de juvenis memorável
Só aos 90+3’ é que o Sporting garantiu uma vitória por 4-3 que 27 minutos antes estava muito distante. Já o Benfica deixou escapar três pontos, após um início de jogo para esquecer. No final, os leões rugiram mais alto do que o voo das águias e garantiram o 1.º lugar da Fase Sul do campeonato de juvenis, a duas jornadas do fim da mesma. Falta depois jogar-se a fase de apuramento de campeão.
O Sporting teve uns 35 minutos iniciais praticamente perfeitos. Duarte Tomás falhou (10’) uma oportunidade clamorosa, mas redimiu-se aos 27’, com a assistência perfeita para o golo de Vítor Conceição. Claramente por cima do jogo, o Sporting não desacelerou e Sandro Ferreira feriu (29’) a águia com um remate cruzado, a passe de José Lino.
Pedro Faria não podia esperar mais e operou quatro substituições logo aos 34’. E com efeitos imediatos. O recém-entrado Tomás Pedrosa descobriu (39’) Afonso Ferreirinha, que relançou a partida na 2.ª parte.
De dois golos em dois minutos para outros dois em cinco
O esguio Francisco Wang, que também começara a partida no banco, fez (61’) o empate com um forte remate. Os leões claudicavam na defesa e o Benfica aproveitou para consumar (66’) a reviravolta graças ao bis de Afonso Ferreirinha, assistido por outro jogador saído do banco, Nazif Inoussa.
Pedro Pontes recusou perder a batalha das substituições e tomou a decisão certa ao lançar David Moreira. O avançado arrancou, rematou contra a trave, mas o efeito da bola fê-la entrar na baliza (78’), após Martim Ribeiro falhar de forma quase escandalosa a emenda na linha de golo.
Só acaba quando o árbitro apita
Inoussa perdeu (84’) uma grande chance para fazer o 4-3 para o Benfica, cabeceando por cima com uma baliza vazia pela frente, Martim Ribeiro não fez o mesmo. Outro jogador saído do banco, só teve de encostar após uma falha defensiva das águias, lançando uma explosão de alegria, sob uma chuva copiosa, no estádio Aurélio Pereira.
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