Samu e a época no FC Porto: «Cumpri objetivos pessoais que tinha»

Depois da temporada de estreia em Portugal, ao serviço do FC Porto, Samu fez um balanço do ano a nível pessoal e coletivo em entrevista ao jornal El Periódico, numa altura em que está concentrado na seleção de Espanha, na antecâmara do duelo contra a França, para a final four da Liga das Nações.

«Foi o primeiro ano num clube muito exigente e creio que cumpri os objetivos pessoais que tinha. Coletivamente, as coisas não correram tão bem e esperamos tirar esse mau sabor da boca agora no Mundial de Clubes. É complicado para um miúdo como eu, que tem apenas dois anos como profissional, mas são coisas do futebol que me fazem aprender cada vez mais. Tento ser uma esponja pois tudo o que aprender agora vai ajudar a forjar-me como jogador e pessoa», realçou o ponta de lança de 21 anos do emblema azul e branco.

A relação com a mãe, que já destacou em várias entrevistas, foi também mencionada à publicação espanhola. Samu recordou o que o levou a trocar o apelido pelo qual pretende ser conhecido (de Omorodion para Aghehowa): «Troquei para o da minha mãe porque foi ela que nos deu a vida e colocou a sua em jogo para nós levar para a frente. Deu tudo para que eu e a minha irmã tivessémos a melhor vida possível. Merece tudo e espero fazer grandes coisas para o que apelido dela seja muito conhecido.»

Lamine Yamal e Nico Williams, duas das principais figuras da seleção espanhola, são importantes para a integração de Samu no grupo, frisou o jovem avançado portista: «Conhecemo-nos de toda a vida. Agradeço-lhes pela forma como ajudam a minha integração no grupo. Eles têm mais experiência aqui e é um luxo para alguém como eu poder estar com eles.»

O craque de 17 anos do Barcelona, considera, seria um justo vencedor da Bola de Ouro, após a época brilhante pelos catalães: «Acho que merece e espero que ganhe, mas ele não tem pressa, vai ganhar tudo o que quiser. Tem um dom.»

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