Saiba em que aspeto Suárez já ultrapassou Gyokeres no Sporting

Após uma busca no mercado que começou bem antes da abertura das inscrições — e porque cedo teve a consciência de que seria praticamente impossível segurar Gyokeres — o Sporting encontrou em Almería, a sul de Espanha, Luis Suárez, já experiente colombiano de 27 anos, que tinha andado meio perdido nos caminhos do futebol mas que na época passada se destacou ao se sagrar o melhor marcador da La Liga 2.

O negócio contou com a colaboração do futebolista, mas os verde e brancos tiveram de abrir bem os cordões à bolsa, uma vez que pagaram aos índálicos €22M fixos pelo passe do jogador, aos quais podem acrescer mais €5M mediante objetivos individuais e coletivos.

Na apresentação de leão ao peito, em finais de julho, o cafetero disse logo ao que vinha. «Gyokeres teve aqui a sua história; eu quero escrever a minha», avisou. E se bem o disse melhor o fez, começando a marcar golos a partir do momento em que assumiu a titularidade, no encontro da primeira jornada da Liga, diante do Casa Pia — antes disso, na Supertaça Cândido de Oliveira foi Harder, que entretanto rumou aos alemães do Leipzig, a jogar na frente de ataque.

Contas feitas, cumpridas dez jornadas da Liga, Suárez marcou sete golos, mais um do que os averbados por Gyokeres em jogos do campeonato em 2023/24, ou seja, na época em que se estreou com a listada verde a branca depois de ter sido descoberto no Coventry, do Championship.

O atacante colombiano tem a concorrência apertada do grego Ioannidis cujo passe custou mais ao menos o mesmo e no último jogo, em Turim, diante da Juventus, foi o helénico quem foi chamado ao onze, até porque o colombiano tinha sentido um ligeiro desconforto no joelho na partida anterior, frente ao Alverca.

Agora o problema estará ultrapassado e, segundo A BOLA apurou, Suárez está mesmo preparado para regressará à equipa no sábado, diante do Santa Clara, para continuar a consolidar a sua posição de goleador do leão em jogos de Liga.

Outra das alterações em perspetiva passa pela saída de João Simões. E nada terá a ver com o rendimento apresentado pelo menino em Turim mas com uma questão de gestão física.

De facto, o algarvio terminou a partida com os italianos no limite das capacidades físicas, algo que faz subir muito a propensão dos jogadores se lesionarem. Rui Borges e os médicos não pretenderão arriscar, pelo que tudo aponta para a possibilidade de Morita retornar à equipa numa casa que já foi sua, pois foi recrutado ao Santa Clara.