Vagiannidis e Ricardo Mangas abraçam-se. Foto Miguel Nunes
Vagiannidis e Ricardo Mangas devem assumir as laterais. Foto Miguel Nunes

Rui Borges solidifica sistema, eis o onze do Sporting para o Nacional

Treinador leonino pondera chamar Vagiannidis à equipa na Choupana e essa pode ser mesmo a única alteração. Implementação do 4x2x3x1, para já, 'obriga' a contenção na rotatividade

Rui Borges quis no início desta temporada colocar, definitivamente, o seu cunho na equipa e depois de na época passada ter apostado no 4x2x3x1 que trouxe de Guimarães mas ter abandonado a ideia, também, após ter conversado com os jogadores sobre o tema, desta vez, embora com algumas nuances, o sistema está para ficar.

No entanto, na fase inicial da temporada o novo desenho tem de ganhar traços mais vincados, razão pela qual o técnico de Mirandela, 44 anos, poucas alterações tem feito na equipa. Basta uma breve análise para se chegar a esta conclusão. Na Supertaça Cândido de Oliveira, os eleitos foram os seguintes: Rui Silva; Fresneda, Diomande, Gonçalo Inácio e Maxi Araújo; Hjulmand e Morita; Geny Catamo, Trincão e Pedro Gonçalves; Harder.

O leão perdeu (0-1) mas o treinador até disse ter ficado agradado com a exibição e a prova é que na partida subsequente, diante do Casa Pia, apenas produziu uma alteração na equipa, entrando o colombiano Luis Suárez para o lugar de Harder.

No decorrer da partida com os gansos, por força de lesões, foi obrigado a retirar do campo Diomande e Maxi Araújo, tendo colocado no lugar do costa-marfinense no centro da defesa Debast e no do uruguaio na esquerda o reforço fresquinho Ricardo Mangas. O desempenho dos dois foi agradável à vista e às pretensões do treinador que para a jornada seguinte da Liga, perante a indisponibilidade do camisola 26 e do 20 chamou à liça, de novo, Debast e Mangas, não mais mexendo nas outras pedras da equipa.

Frente ao Arouca, dificilmente a partida poderia ter corrido melhor aos verdes e brancos (6-0), com o resultado a estar já definido ao intervalo, pois já venciam por 3-0. Foi então altura para experimentar em competição Vagiannidis, que rendeu Fresneda e o tubo de ensaio esteve longe de se partir, pois o helénico deu boa conta do recado, emprestou maior propensão ofensiva ao flanco direito e, inclusivamente, assistiu Mangas para o quarto golo.

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Por isso, perspetivando o jogo deste sábado com o Nacional, o treinador pondera colocar Vagiannidis em detrimento do espanhol, ideia que pode mesmo passar à prática. A dúvida no entanto vai permanecer até bem perto da hora do jogo, pois Rui Borges ainda considera que o grego tem de melhorar um pouco defensivamente e Fresneda tem demonstrado boa dinâmica na saída de bola com o homem que joga à sua frente, Geny Catamo. Mas a possibilidade de mudança ganha força.

E a ser, será a única. Porque na baliza continuará Rui Silva. Na lateral-esquerda Ricardo Mangas, com Debast e Gonçalo Inácio a formarem a dupla central. Hjulmand e Morita jogam no miolo, com Geny Catamo, Trincão e Pote no apoio ao ponta de lança Luis Suárez.