Técnico do Sporting distinguido como melhor treinador

Rui Borges corta com política de Amorim: o pedido feito a Varandas

Treinador vai mudar o que se praticava com o antecessor e pretende atacar nova época com grupo mais alargado composto 26/27 jogadores. Três ou quatro reforços para fazer a diferença e aposta na formação é para manter e até... reforçar

Rui Borges partiu na segunda-feira de férias para fora de Portugal, porém, antes dessa viagem, deixou na Academia trabalho de casa para os responsáveis leoninos. Após várias reuniões com a estrutura do futebol — Frederico Varandas, Bernardo Palmeiro e Flávio Silva — ficou definida uma base de trabalho relativamente à renovação do plantel. Com alguns nomes de reforços identificados, saídas em cima da mesa e outras questões direcionadas aos trabalhos de pré-época. Muito trabalho a ser feito nos bastidores, durante os próximos dias e algumas linhas mestras que A BOLA passa agora a revelar.

Rui Borges já definiu o perfil de reforços que pretende para a próxima época (IMAGO)

Um dos pontos relevantes, e que cortam com o passado recente, da era Ruben Amorim, sabe A BOLA, prende-se com a extensão do plantel. Que será em maior número do que em anos anteriores. Se nos anos do seu antecessor os números, em média, foram de 23/24 jogadores, Rui Borges pretende ter um leque mais alargado de escolhas e que poderá andar entre os 26/27 jogadores. Numa temporada longa, com os leões inseridos em várias competições, o técnico mirandelense não quer passar pelos problemas, sobretudo na época que agora findou, de um plantel reduzido e que, recorde-se, foi dizimado por um número inusitado de lesões.

Apesar de também gostar de trabalhar com um plantel curto, Rui Borges, sobretudo pela experiência dos últimos meses e pela exigência de trabalhar num clube grande que luta por todas as frentes, entende que será necessário ter um lote mais vasto de soluções: tentando segurar as peças mais influentes e dar-lhes um acrescento de opções para, também, pode ter uma maior versatilidade tática.

Rui Borges quer evitar os problemas que a equipa sentiu esta época com várias lesões (IMAGO)

Três ou quatro reforços de... peso

A política de contratações, por sua vez, não sofrerá grandes alterações. Com Alisson (ex-UD Leiria) e Kochorashvili (ex-Levante) já assegurados, Rui Borges tem uma ideia clara: contratar mais três ou quatro jogadores (dependendo, claro está, do número de jogadores que ainda possam sair) que possam fazer a diferença no plantel e estar muito perto da titularidade. Com investimentos mais robustos, é certo, (à imagem do que aconteceu nas últimas épocas com nomes como Gyokeres, Hjulmand, Debast ou Harder) e compor com a prata da casa. E, tal como Ruben Amorim, a escolha recairá em jogadores com desejo de uma afirmação, competitivos, sem nomes consagrados, com estatuto, ou de jogadores acomodados. A aposta na formação será reforçada e muitos dos jovens da equipa B que se estrearam vão ter nova oportunidade para se mostrarem. E poderem ganhar uma posição...