Rafinha estava no PSG com todas as superestrelas e previu insucesso
Rafinha Alcântara, antigo médio do Barcelona onde fez toda a formação, revelou que para ele era óbvio que o PSG não teria sucesso com todas as superestrelas no plantel em 2021/22.
O irmão de Thiago Alcântara jogou pelos parisienses entre 2020 e 2022 e coincidiu com a chegada dos grandes nomes no verão de 2021.
«Durante a pré-época, no primeiro treino onde todos estavam presentes, disse: ‘Isto não vai funcionar'», começou por dizer o internacional brasileiro no podcast Charla.
E o médio canhoto explica porquê. Em todos os setores, havia uma sobrelotação de estatutos.
«Comecemos pelo guarda-redes: Keylor Navas ou Donnarumma. Quem não jogar, ficará furioso. Haverá discussões, desentendimentos com o treinador. Na defesa: Marquinhos, titular insubstituível, Kimpembe, o ídolo dos adeptos do PSG, e Sergio Ramos. Os três melhores defesas para qualquer equipa. No ataque: Di María, Mbappé, Neymar e Messi. Quem é que se vai sentar no banco? Di María, pela sua importância na equipa, e mesmo assim, não é um jogador que se possa manter no banco», descrveu.
O treinador argentino Mauricio Pocchetino tinha uma missão complicada pela frente.
«Não pode funcionar. É impossível para um treinador. Era a melhor equipa do mundo em termos de nomes, mas ao mesmo tempo difícil de gerir. Eu não jogava, por isso apenas observava», concluiu o jogador de 32 anos que está sem clube desde que saiu do Al Arabi, do Catar.