Rui Borges mostrou-se satisfeito com a vitória. Foto: Miguel Nunes
Rui Borges mostrou-se satisfeito com a vitória. Foto: Miguel Nunes

Pedro Gonçalves, «dores de cabeça» e «amores»: tudo o que disse Rui Borges

Treinador do Sporting analisou a (nova) vitória dos leões sobre o Alverca. Apesar da ineficácia, frisou a atitude da equipa e a competência defensiva dos leões. Deixou elogios a Pedro Gonçalves e voltou a falar nas «dores de cabeça» na posição de ponta de lança

Sente que o resultado podia ter sido mais dilatado? Tem alguma novidade sobre Fresneda?

O Iván está com uma entorse, vamos ver nos próximos dias a gravidade da lesão. Sobre o jogo, criámos várias oportunidades, fizemos 26 ou 27 remates, o que demonstra a nossa capacidade de estar no espaço ofensivo e de criar situações de finalização. Faltou inspiração ao longo do jogo, até ao momento do Pote, que chamou a inspiração toda para ele, e fez o 2-0. Fomos competentes, o Alverca não criou problemas, anulámos transições, o Diomande e o Inácio estiveram ligadosdo início ao fim. Com as mexidas, tentámos meter mais homens de área e para os corredores. O Alverca defendeu sempre com linha de cinco ou seis na área, mas fomos criandos. Mandámos no jogo do início ao fim.​

Confirma que Pedro Gonçalves está na melhor fase desde que chegou ao Sporting? E o Ricardo Mangas, por que esteve na bancada?

Foi opção técnica. Só posso trazer 20. Sobre o Pedro, já disse noutras ocasiões: está no melhor momento, com mais números em menos jogos do que no ano passado. Às vezes criam-se histórias onde não existem - para mim, está no melhor momento de forma, os números comprovam. Falhas acontecem, fazem parte. Digo o mesmo do Trincão, também está na melhor fase da carreira. O maior desafio para eles é manter esse nível.

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As substituições por volta dos 55 minutos foram para mexer com o jogo ou esperava mais de quem saiu?

Foi para mexer com o jogo. O Geny, por exemplo, estava com algumas dificuldades no um para um na segunda parte, mas esteve bem na primeira. As mudanças foram estratégicas e não por falta de rendimento. Poderíamos ter tido mais energia em alguns momentos, porque deixámos o jogo entrar num rimo morno. Mesmo assim, criámos sem permitir perigo na nossa baliza. É difícil defrontar o mesmo adversário três dias depois de termos ganho 5-1. É difícil mexer com a parte mental do atleta. Atitude não faltou, só mesmo inspiração, na primeira parte. Faltou-nos mais inspiração do que noutros jogos, mas faz parte.

Considera que a finalização é o único aspeto a melhorar?

Tentamos sempre melhorar vários aspetos. Vamos tentando acrescentar algo, para não sermos previsíveis e criar dificuldades aos adversários. Finalização tem sido difícil, mas se concretizássemos todas as chances, ganhávamos sempre por 8-0 ou 9-0. Isso faz parte do crescimento, trabalhamos sobre. Há momentos de maior inspiração, como na terça-feira, com menos oportunidades que hoje e fizemos cinco golos. De forma geral, temos falhado golos, mas é o que é.

Ioannidis e Luís Suárez são duas dores de cabeça ou dois amores?

Tenho vários amores, gosto deles todos. São dois jogadores numa fase muito boa. Dão sempre resposta e isso deixa-me feliz. Estamos fortes com os jogadores que temos nessa posição. É uma grande dor de cabeça para mim, mas estou feliz por poder contar com os dois e que continuem assim.

Como vai gerir a equipa para Turim?

Essa é a parte que menos me preocupa. São jogos em que eles vão estar sempre motivados e ligados. A parte que mais nos dificulta é a mudança de treinador da Juventus. Vamos ter apenas um jogo para analisar a Juventus com o mister Spalletti. Dificulta a nossa preparação. Eles também vão estar muito mais motivados pela mudança de treinador e jogam em casa.

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