Segunda fase da Volta a Portugal em Fafe, a reta final do percurso
Segunda fase da Volta a Portugal em Fafe, a reta final do percurso - Foto: IMAGO

Oficial: Federação Portuguesa organiza Volta a Portugal em 2026

FPC anunciou a decisão esta segunda-feira, após terminar contrato com a Podium Events

A edição de 2026 da Volta a Portugal em bicicleta vai ser organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), de forma transitória, devido à cessação do contrato com a Podium Events, anunciou esta segunda-feira o organismo velocipédico.

«A FPC informa que, na sequência da cessação antecipada do contrato de concessão relativo à organização de provas do calendário nacional, assumirá, em 2026 e de forma transitória, a organização da Volta ao Alentejo, da Volta a Portugal e da Volta a Portugal do Futuro, mantendo igualmente a organização da Volta ao Algarve», pode-se ler no comunicado oficial.

Este anúncio ocorre uma semana depois de a FPC ter posto fim ao contrato de concessão da Volta a Portugal à Podium Events, antecipando em um ano o fim da relação contratual por «incumprimento» da empresa, que organizava a prova desde 2017.

«Esta solução transitória permitirá viabilizar as provas desportivas na próxima época, prevendo-se também a adoção de um modelo alargado de parceria que potencie e projete estas competições», acrescenta a FPC.

Uma nova concessão vai depender dos resultados do próximo ano, acrescenta o organismo liderado por Cândido Barbosa, que vai avocar a responsabilidade de organizar a Volta a Portugal do Futuro. «Concluída a época de 2026, a FPC estará em condições de avaliar os resultados deste modelo transitório de gestão e de equacionar o lançamento de uma nova concessão de longo prazo, em moldes que garantam a sustentabilidade, sejam compagináveis com a estratégia desportiva e aliem a paixão pela modalidade à excelência organizativa e à valorização desportiva das competições», afirmou.

Na passada segunda-feira, a FPC dava conta do «incumprimento reiterado das obrigações contratuais e de pagamento por parte da Podium Events», devido a uma «situação que se agravou ao longo do último ano, apesar das várias tentativas de resolução amigável promovidas pela FPC».

No dia seguinte, a Podium Events acusou a FPC de «falta de decoro e lealdade», dizendo ter tomado conhecimento do término antecipado do contrato de concessão da Volta a Portugal através de patrocinadores.