Festa rija em Barcelos - FOTO: Gil Vicente FC

O melhor Gil Vicente da história

Nunca havia conseguido uma classificação tão positiva à passagem da sexta jornada do campeonato português (13 pontos). Três vitórias seguidas e quatro jogos consecutivos sem sofrer golos. É obra! Da Direção, César Peixoto e dos jogadores

Sensacional início de temporada do Gil Vicente, assente em quatro vitórias, um empate e uma derrota nas seis jornadas já cumpridas da Liga portuguesa até ao momento. Escasseiam os encómios para ilustrar a performance desportiva do emblema de Barcelos, que ostenta com todo o mérito o estatuto de equipa-sensação do campeonato até ao momento, isto depois de ter batido em casa o Estoril graças a mais uma exibição consistente da equipa orientada por César Peixoto, que está a fazer um trabalho digno de realce em 2025/2026.

A Direção do Gil Vicente liderada por Rui Silva investiu bastante no plantel e construiu um grupo de trabalho recheado de qualidade, graças a um recrutamento criterioso do scouting do clube nortenho. E os resultados estão à vista desarmada com triunfos sobre Estoril, SC Braga, Moreirense e Nacional da Madeira, além de um empate forasteiro com o Famalicão, tendo apenas somado uma derrota, em casa, diante do FC Porto, num jogo em que, ainda assim, deu muita luta ao atual líder da classificação da Liga portuguesa.

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Há muito mérito dos gilistas neste início auspicioso, numa época em que o emblema barcelense tem legítimas aspirações, a manter-se em ritmo, de sonhar com voos mais altos. Em 25 participações na elite do futebol português, os galos somam, à passagem da sexta jornada, a melhor classificação da sua história, com 13 pontos somados, já que o melhor que tinham alcançado até então nesta etapa embrionária foram nove pontos em apenas duas situações, concretamente nas temporadas 2005/2006 e 2012/2013.

Com um saldo de sete golos marcados e dois sofridos -- estes frente ao FC Porto --, o Gil Vicente está definitivamente lançado para uma época de alguma tranquilidade e sem colocar a fasquia demasiada alta. Há imenso potencial no plantel gilista como Luís Esteves, Pablo, entre outros, mas César Peixoto, o homem do leme, não embandeira em arco e pede travão na euforia aos seus jogadores. Sabe que no futebol tudo muda no ápice, mas estará certamente orgulhoso do seu trabalho em Barcelos. Este Gil Vicente canto mesmo de galo e tem razões de sobra para ter a crista (bem) levantada.