Jacinto João, aqui ao serviço da Seleção Nacional B, foi o herói da final da Taça de 1967. FOTO A BOLA
Jacinto João, aqui ao serviço da Seleção Nacional B, foi o herói da final da Taça de 1967. FOTO A BOLA

Neste dia em 1967: à beira da final da Taça mais longa de sempre

Há 58 anos antevia-se a final entre Académica e V. Setúbal. Seria «a mais bem jogada de sempre»? Não sabemos. Mas que foi a mais longa, lá isso foi...

A sempre aguçada pena de Carlos Pinhão — um dos monstros sagrados de A BOLA — deitava-se a tentar adivinhar se a final da Taça de Portugal, marcada para o dia seguinte, no Jamor, seria «a mais bem jogada de sempre».

Frente a frente estariam a Académica e o Vitória de Setúbal, duas equipas então conhecidas ela arte do bom futebol. O tema ocupou quase toda a primeira página de A BOLA há 58 anos, e o desenrolar da final no Jamor provaria a pertinência da escolha: não sabemos se foi a mais bem jogada de sempre, algo que o próprio Carlos Pinhão já colocava, neste texto, no terreno da mais absoluta subjetividade, mas sabemos que ficaria para a história como a mais longa de sempre disputada num só dia. Excetuando, portanto, as que anos depois teriam direito a segundo jogo, e foram algumas.

Académica e Vitória de Setúbal empataram 2-2 até ao... segundo prolongamento, que Jacinto João haveria de decidir para os sadinos com um golo de ouro aos 144 minutos.

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