José Mourinho, treinador do Benfica, no Estádio da Luz - Foto: Miguel Nunes
José Mourinho, treinador do Benfica, no Estádio da Luz - Foto: Miguel Nunes

Mourinho explica troca de Tomás Araújo e atira: «Vitória merecida, mas não bela»

Treinador do Benfica enalteceu a importância dos três pontos, mas admitiu que não foi a melhor exibição na Luz

Pouco depois da vitória do FC Porto em Alverca (3-0), também o Benfica cumpriu na receção ao Famalicão no Estádio da Luz e venceu por 1-0, graças ao golo de Pavlidis (34'), de grande penalidade conquistada por Otamendi e cometida por De Haas. José Mourinho admitiu que não foi a melhor exibição desde que regressou ao clube, mas enalteceu a importância destes três pontos conquistados, frente a uma equipa que ainda não tinha perdido fora de casa.

«Vitória merecida, mas difícil. Vitória merecida, mas não bela. Não uma vitória do talento e da beleza de jogo que já tivemos neste último mês, em que fizemos grandes, grandes jogos. Mas uma vitória do trabalho, organização defensiva, rigor, humildade, contra uma equipa que é a primeira vez que perde fora de casa, que não faz golo fora de casa. Portanto com jogadores bons. Se alguém pudesse ter feito mais golos éramos nós, se alguém teve mais um par de grandes oportunidades fomos nós, ao passo que Trubin pouco fez na contribuição do resultado», começou por dizer, em declarações à BTV, explicando o peso da ausência de Barreiro.

«Foi um pouco assim, mas nós não encontrámos muito essa profundidade. As características do Pavlidis não são propriamente essas, ele estava a jogar muito bem, em empatia de jogo com o Barreiro. Uma alternância no baixar e procurar profundidade. O Aursnes dava-nos esta solidez de jogo que apresentámos, mas menos profundidade. Fomos uma equipa menos agressiva, ofensivamente. Jogos parecidos com este, já empatámos aqui e hoje não empatámos. Ganhámos e tivemos solidez, a equipa esteve compacta, solidária. Quando não é possível jogar muito bem, é possível ser compacta, séria, humilde, trabalhar bem e fomos vencedores merecidos», afirmou, explicando a saída de Tomás Araújo aos 56 minutos.

«Doente, ele jogou doente, jogou medicado. Ao intervalo já estava com alguns sintomas a crescer, já estava a sentir um bocadinho de tremores, a febre já estava a subir. E chegou a altura de sair, mas temos António e quando temos António sai um e entra outro e fica igual», finalizou.