Moreirense: internacional olímpico pelo Brasil é aposta firme

Michel chegou ao Moreirense no último dia de janeiro, por empréstimo do Palmeiras, e teve de esperar pela sua vez para entrar na equipa.

Além de ser ainda muito jovem (22 anos), o defesa-central saía pela primeira vez do Brasil, pelo que o indispensável período de adaptação prometia oferecer obstáculos. Além disso, e não menos importante, Michel chegava a uma equipa que já tinha cumprido a primeira metade do campeonato, pelo que as rotinas estavam implementadas.

O internacional olímpico pelo Brasil soube ser paciente e aguardar pela sua oportunidade, sendo que já depois de ter somado alguns minutos diante de Casa Pia (3-2), na 22.ª jornada, e Gil Vicente (1-0), na 28.ª, foi titular pela primeira vez na ronda seguinte, com o Rio Ave (0-2). Voltou a passar por um período à sombra de Marcelo e Maracás, mas acabou mesmo por ser aposta total na reta final da Liga e foi opção inicial nos dois últimos encontros, frente a Estoril (2-2) e Aves SAD (3-0).

As exibições foram consideradas satisfatórias e aumentaram ainda mais as expectativas que sobre si recaem. Michel chegou ao Moreirense com um vínculo de cedência válido por uma temporada e meia, pelo que a sua presença no plantel de 2025/2026 é uma certeza.

Desta forma, e caso o mercado não altere os planos do emblema minhoto, Vasco Botelho da Costa, que nos próximos dias vai ser oficializado como novo treinador do Moreirense, já sabe que quanto ao centro da defesa pode estar descansado. Além de Michel, continuarão também no clube Marcelo, Maracás e Gilberto Batista.

Perspetivando as movimentações que existirão no grupo de trabalho dos verdes e brancos do Minho há, desde já, outra garantia: o clube vai contratar um guarda-redes.

Kewin terminou contrato e está de saída - o Corinthians é um dos principais interessados nos seus serviços -, ao passo que Caio Secco e Mika ainda continuam ligados ao clube. O brasileiro tem mais dois anos de vínculo, o português um.

Também de saída estão Frimpong, Rúben Ismael e Ivo Rodrigues, cujos contratos com os minhotos chegam agora ao fim. O mesmo caminho, ainda que por outras razões, seguirão Dani Morer e Pedro Santos, jogadores que estiveram emprestados por Famalicão e Benfica, respetivamente, e que vão regressar aos clubes de origem.