City voltou a levar a melhor sobre o rival United, vencendo por 3-0, na quarta jornada da Premier League. #DAZNPremier

Manchester City superior vence o dérbi e afunda Ruben Amorim

Dois golos de Haaland e mais um de Foden no 3-0 dos 'citizens' frente ao rival Manchester United. Bernardo Silva, Rúben Dias e Bruno Fernandes foram titulares

À entrada para esta partida, o Manchester United até se encontrava à frente do Manchester City na classificação da Premier League. A diferença em campo, porém, foi muito maior que o ponto que separava os conjuntos. É que os citizens, com Bernardo Silva e Rúben Dias no onze, foram superiores em quase todos os momentos e a quase todos os níveis contra os red devils, de Ruben Amorim e Bruno Fernandes. O Manchester City foi muito mais eficaz, incisivo e sólido defensivamente e, com toda a justiça, venceu o rival por 3-0.

O Manchester United teve alguns minutos em que foi mais perigoso que o adversário. Foi, no entanto, nesses momentos que o Manchester City marcou. No primeiro tempo, após boa entrada do oponente, os citizens conseguiram ir crescendo e, através dos pés de Doku, que insistiu em colocar a bola na área, chegaram ao golo, com cabeceamento de Phil Foden. O 1-0 era o resultado ao intervalo, numa partida que, a partir da meia hora, conseguiu nivelar e até teve, nos pés de Sesko, uma boa hipótese de igualar, não fosse a boa saída de Donnarumma, estreante na equipa da casa.

O italiano ainda teria oportunidade de brilhar, mas Doku, que assistiu o primeiro, não estava satisfeito. Foi, aliás, um dos melhores em campo: também serviu o segundo golo e ainda criou um par de oportunidades que não deram golo porque Bayindir e o ferro não deixaram. Não há, ainda assim, uma outra escolha para o prémio de figura do jogo. Haaland ainda não havia aparecido mas estava aí a chegar o panzer norueguês, para grande desespero do trio mais recuado do Manchester United.

É isto que faz um avançado (e uma defesa assim ajuda...)

O segundo tempo começou com um Manchester United mais ofensivo e com vontade de ir em busca do empate, obrigando a defesa do Manchester City a intercetar uma e outra tentativa de cruzamento. Com a equipa adversária subida, Doku temporizou e serviu Haaland na perfeição, que, aos 53', fez o 2-0, com um remate picado perfeito. E dois minutos depois, mais uma desatenção da defesa dos red devils levou o belga a soltar o norueguês, que, após passar pelo guarda-redes, atirou... ao poste. Nesta fase, a equipa de Ruben Amorim estava... desgovernada. Pouca criatividade e incerteza na defesa e, para desespero dos visitantes, o pontapé de primeira de Mbeumo foi travado por um voo sensacional de Donnarumma pouco depois da hora de jogo.

Amorim promoveu alterações para a reação. Tirou Mazraoui, encostou Diallo à direita e a entrada de Kobbie Mainoo empurrou Bruno Fernandes para a frente. E se estas duas substituições acabaram por dar alguma dinâmica à equipa — Diallo foi, na última meia hora, um problema para McAtee —, a entrada de Harry Maguire acabou por ser... desastrosa. A necessitar de jogar num bloco alto, o inglês não aliviou quando devia, a bola parou em Bernardo Silva, o internacional português ofereceu a Haaland e, com o meio-campo ofensivo só para si, olhou Bayindir nos olhos e encostou à base do poste. 3-0 no marcador e estava, assim, feito o resultado final.

O Manchester United ainda cresceu, Mbeumo e Casemiro ainda estiveram perto de reduzir, mas nunca esteve em causa a vitória do Manchester City. O domínio dos anfitriões pode não ter sido sempre com mais bola, e não conseguiram sempre estancar os ataques adversários, mas todos os pontos-chave estiveram lá. Souberam aproveitar as lacunas adversárias e, defensivamente, foram extremamente sólidos. Vitória justa para o Man. City e o Man. United soma apenas quatro pontos nas primeiras quatro jornadas. É o pior registo à quarta ronda desde 1992/93.