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Mais de 130 mortos em megaoperação nas favelas do Rio de Janeiro
A Defensoria Pública do Rio de Janeiro confirmou, esta quarta-feira, que o número de mortos após a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão subiu para 132 - entre eles 128 civis e quatro agentes das forças de segurança.
A Operação Contenção, realizada na terça-feira, envolveu cerca de 2500 polícias civis e militares e tinha como objetivo combater a expansão do Comando Vermelho - uma das maiores organizações criminosas do Brasil - e cumprir 100 mandados de detenção. O governo estadual, porém, continua a apontar 64 mortos no seu balanço oficial.
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De acordo com moradores e ativistas, citados pela CNN Brasil, mais de 60 corpos foram retirados durante a madrugada por habitantes das zonas de mata do Complexo da Penha, e colocados na Praça da Penha, onde foram registadas imagens chocantes de dezenas de corpos alinhados sob lonas.
Segundo a mesma fonte, com os novos dados, esta tornou-se a operação mais letal da história do estado do Rio de Janeiro. Além dos mortos, 81 pessoas foram detidas e 93 espingardas apreendidas. A ação provocou fortes tiroteios, fecho de escolas e suspensão de serviços públicos.
A Defensoria Pública anunciou que vai acompanhar o caso e exigir esclarecimentos sobre o número real de vítimas e as circunstâncias das mortes.
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