Luís Freire e Rodrigo Mora projetam Chéquia: «Adversário mais difícil»
A Seleção sub-21 realizou, esta segunda-feira, o último treino de preparação antes do embate com a Chéquia, a contar para a fase de qualificação para o Euro 2027, agendado para esta terça-feira, na Malsovicka Arena.
Antes da sessão de trabalhos, Luís Freire projetou o duelo com os checos, destacando a importância de Portugal entrar em campo com a atitude certa e elogiando o adversário desta terça-feira: «Sabemos que o adversário é, provavelmente, o mais complicado do grupo [onde estão também Escócia, Bulgária, Azerbaijão e Gibraltar], também o campo mais difícil onde vamos jogar nesta fase de qualificação. Trabalhámos muito o nosso jogo, os nossos comportamentos e a nossa postura e queremos aplicá-la amanhã. A Chéquia é uma equipa mais pressionante. As vitórias também só chegam se tivermos um comportamento muito bom. Sei que amanhã vamos estar todos por Portugal, à procura de mais três pontos, de sair daqui felizes com a quinta vitória. É um desafio grande, porque o adversário realmente é o mais difícil e é um passo, que podemos dar juntos, importante na qualificação.»
Com mais dias de trabalho do que o habitual, o selecionador exulta com o facto de ter conseguido trabalhar novos aspetos com a equipa: «Conseguimos trabalhar coisas que não tínhamos trabalhado, como questões relacionadas com a construção do jogo sob pressão. Devido ao sistema de adversário ser 5x3x2, vai colocar-nos outros desafios.»
O frio na Chéquia pode dificultar a tarefa dos jogadores lusos, mas o técnico prefere que a equipa olhe para essa condicionante como mais um desafio: «Eu penso que os jogadores gostam de ser desafiados, é mais um desafio para nós. Nós sentimo-nos bem a ser desafiados. Jogos difíceis, campos complicados, isso vai ser sempre experiências boas para toda a gente. Então estamos focados, em que contexto for, em que campo for, meter o nosso jogo em prática e levar os três pontos.»
Rodrigo Mora confiante
Além de Luís Freire, Rodrigo Mora lançou o encontro em Hradec Králové. O jovem criativo do FC Porto admitiu que, apesar esperar dificuldades frente ao conjunto checo, concordando com o técnico, há uma grande vontade de vencer: «É o adversário mais difícil do nosso grupo, mas somos Portugal. Acho que somos a melhor seleção, mas acredito que o mais importante é ter que prová-lo amanhã em campo. Vai ser um jogo muito dividido, com muitos duelos, mas com a nossa qualidade e com a nossa atitude também, vai ser um bom jogo para nós.»
O internacional luso perspetivou uma equipa checa atrevida e destacou uma das maiores virtudes da formação da casa: «Acho que a bola parada é um ponto forte deles que temos que ter em atenção. Eles também vão pressionar alto, coisa que não estamos tão habituados, mas tivemos uma semana inteira a treinar, por isso já estamos todos cientes do que vai acontecer.»
Mora tem estado em destaque na fase de apuramento, demonstrando uma veia goleadora, mas prefere realçar os pontos positivos da equipa portuguesa: «Só venho para aqui para ajudar o grupo e sempre que marco fico feliz, mas o mais importante é mesmo os 21 golos marcados e especialmente os zero sofridos. Significa que o grupo está todo com uma grande entreajuda, estamos todos comprometidos.»
O ambiente que se vive no grupo de trabalho também mereceu elogios do médio ofensivo: «É um grupo muito bom, está muito unido. O mister também tenta transmitir essa ideia de que é preciso um grupo forte e unido, para se quisermos ser campeões da Europa. Se continuarmos neste caminho, acredito que vamos conseguir.»
Sobre jogar com sensação térmica de graus negativos, o jovem dos azuis e brancos confessa que não é o cenário ideal, mas mostra-se pronto para o que aí vem: «Eu prefiro jogar ao calor, mas acho que temos aqui jogadores que jogam em vários países frios e já estão habituados. É uma questão de hábito e vamos estar preparados.»