Luciano Gonçalves: «Jarras são para flores»
Na conferência de imprensa promovida pelo Conselho de Arbitragem da FPF, esta quarta-feira, na Cidade do Futebol, em que está a ser feito um balanço das primeiras 10 jornadas da Liga, Luciano Gonçalves, presidente, abordou alguns erros.
«Naturalmente nunca estamos satisfeitos enquanto existe um erro de um dos nossos. Procuramos a perfeição, mesmo sabendo que é utópico. Mas é essa a exigência. Todos os dias trabalhamos para melhorar a arbitragem e o futebol português», realçou.
«Não podemos ter um ou dois árbitros para dérbis e clássicos, queremos que todos com mais de dois anos de arbitragem estejam capacitados para todos os jogos. E quero deixar uma coisa bem clara, com este Conselho de Arbitragem não irão existir jarras, jarras são para flores. O que fazemos, tal como os clubes, é gestão dos ativos, apenas isso», destacou.
Concluindo: «Mas da nossa parte, iremos continuar a assumir a responsabilidade, sempre de forma tranquila e transparente. Estamos aqui para dar a cara. É isso que defendemos. A muito curto prazo iremos apresentar o Plano Nacional de Arbitragem, em janeiro. Irá ser a nossa Bíblia para os próximos 12 anos, onde irá ficar bem claro o que queremos da base ao topo da arbitragem nacional. Temos de triplicar o número de árbitros, mesmo sabendo que é muito difícil. E para isso, existem uma série de fatores que têm de se conjugar: criar condições para que os jovens queiram dedicar-se a isto, temos de respeitar o futebol. E isso só é possível se todos tivermos o mesmo espírito.»